Protocolo de criopreservação para plasma rico em plaquetas de equinos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1389Palavras-chave:
Plaquetas, Armazenamento, Eqüino, Dmso.Resumo
Neste estudo preliminar, um novo protocolo de criopreservação de plasma rico em plaquetas (PRP) de equinos foi avaliado. O PRP foi obtido através de dupla centrifugação do sangue total coletado de oito pôneis clinicamente saudáveis. Uma amostra de PRP fresco foi analisada quanto ao número total de plaquetas, volume plaquetário médio (VPM) e morfologia plaquetária. Na avaliação morfológica 200 plaquetas foram contadas utilizando um microscópio com contraste de fase com objetiva de 40x e classificadas como ativadas (com pseudópodes), inativas (forma discóide normal) ou estado incerto (forma esférica, mas sem peseudópodes). Duas outras amostras de PRP foram armazenadas em um freezer mecânico a –80oC, uma contendo dimetil sulfóxido (DMSO) como crioprotetor e outra sem DMSO. Após 14 dias as amostras congeladas foram descongeladas e submetidas às mesmas avaliações das amostras frescas. O PRP fresco apresentou contagem plaquetária de 830 (±95,3) x103 ?L –1, VPM 5,2 (±0,07) fL e 4% de plaquetas ativadas. Não houve diferença na contagem plaquetária, VPM e plaquetas ativadas entre as amostras de PRP frescas e congeladas com 6% de DMSO (617,9±65,5x103 uL-1; 5,3±0,06fL; 9,5%) (p > 0,05). Por outro lado, as amostras congeladas sem DMSO apresentaram uma contagem de plaquetas significativamente menor (519,6±66,1x103 u-1), maior VPM (5,7±0,08fL) e mais plaquetas ativadas (13,9%) do que os outros grupos (p < 0,05). DMSO a 6% foi capaz de preservar a morfologia plaquetária no PRP armazenado a –80oC durante 14 dias, mas estudos a respeito da função plaquetária ainda não necessários.Downloads
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