Os efeitos do sistema de manejo na infecção por helmintos em galinhas caipiras do norte do Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4311Palavras-chave:
Galinhas caipiras, Helmintíases, Heterakis gallinarum, Ascaridia galli.Resumo
Foram investigados os efeitos dos sistemas de manejo sobre a ocorrência de helmintos gastrintestinais em galinhas caipiras (GCs) do norte do Paraná, Brasil. O cestódeo predominante (23,3%; 61/262) foi Raillietina cesticillus; entre os nematódeos Heterakis gallinarum (71,4%, 187/262) e Ascaridia galli (45%, 118/262); Postharmostomum commutatum foi o único trematódeo encontrado em 2,7% (7/262) das GCs. As cargas parasitárias mais elevadas foram associadas à Heterakis gallinarum, Ascaridia galli e Raillietina cesticillus. Associações significantes (p ? 0,05) quanto às helmintíases foram observadas em relação ao tipo de cama, ao tipo de solo e à presença de restrição das GCs em áreas cercadas. O tipo de cama, o tempo do vazio sanitário e a presença de sombreamento influenciaram significativamente (p ? 0,05) quanto à infecção por H. gallinarum. A maioria dos parâmetros avaliados foram significativamente associados à infecção das CGs por A. galli. Estes resultados sugerem que GCs do norte do Paraná são infectadas por uma ampla variedade de helmintos gastrintestinais, porém mais frequentemente por R. cesticillus, H. gallinarum e A. galli. Além disso, o tipo de cama de forração, o tipo de solo e o uso de cercas no manejo das GCs são variáveis que estão diretamente relacionados à presença de helmintíases gastrintestinais.
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