Aspectos fitossociológicos e manejo de plantas espontâneas utilizando espécies de cobertura em cafeeiro Conilon orgânico
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p605Palavras-chave:
Coffea canephora, Agricultura orgânica, Controle de plantas espontâneas, Estudo fitossociológico.Resumo
As plantas espontâneas competem com as culturas por recursos escassos, quando mal manejadas. No entanto, podem trazer benefícios à agricultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito que plantas de cobertura, consorciadas com Coffea canephora cv. Conilon, impõem à comunidade de plantas espontâneas. Plantas de cobertura foram semeadas nas entrelinhas de um cafezal de 6,5 anos conduzido sob manejo orgânico, com espaçamento de 2,0 x 1,5 m. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, num arranjo fatorial com tratamentos adicionais: testemunha, milheto - Pennisetum glaucum, e as leguminosas feijão-de-porco - Canavalia ensiformis, mucuna-anã - Mucuna deeringiana, e feijão-guandu - Cajanus cajan, com e sem inoculação com rizóbio. Foram determinados a matéria seca das plantas de cobertura e as concentrações de nutrientes no cafeeiro. Determinou-se ainda a densidade, frequência e abundância relativas, assim como o índice de valor de importância e de similaridade das plantas espontâneas. Foram identificadas 27 espécies, destacando-se Bidens subalternans e Commelina benghalensis. As espécies de cobertura promovem modificações na população de plantas espontâneas e não prejudicam o cafeeiro. Feijão-de-porco, mucuna-anã e milheto auxiliam na supressão de plantas espontâneas.
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