Colonização e diversidade micorrízica e produtividade de genótipos de milho, em solo de Cerrado

Autores

  • Sueli da Silva Aquino Universidade Estadual Paulista
  • Márcia Helena Scabora Universidade Estadual Paulista
  • João Antonio da Costa Andrade Universidade Estadual Paulista
  • Sandra Maria Gomes da Costa Universidade Estadual Paulista
  • Kátia Luciene Maltoni Universidade Estadual Paulista
  • Ana Maria Rodrigues Cassiolato Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4107

Palavras-chave:

Zea mays, Fungos micorrízicos arbusculares, Híbridos, Linhagens, Riqueza de espécies.

Resumo

O grau de interação entre o fungo micorrízico arbuscular (FMA) e a planta hospedeira parece depender do genótipo da planta, o qual estimula diferentemente a simbiose, acarretando um menor ou maior grau de micotrofismo. Este trabalho objetivou verificar a colonização radicular, densidade de esporos e diversidade de FMA e produtividade de genótipos de milho, no cerrado. Foram avaliados o número de esporos, colonização micorrízica (COL), altura da planta e da inserção de espiga, massa de matéria seca (MS) e produtividade de grãos (PROD) em linhagens endogâmicas e híbridos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 30 tratamentos (genótipos) e três repetições. O experimento foi implantado na Fazenda de Pesquisa, Ensino e Extensão da UNESP-Univ Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira, sendo as parcelas constituídas de duas linhas de 2 m de comprimento, espaçadas de 0,85 m entre linhas e 0,20 m entre plantas. Observou-se a ocorreram mudanças qualitativas e quantitativas na composição fúngica, com associações preferenciais entre os genótipos. Para diversidade de FMA foram constatadas 12 espécies, sendo Scutellospora calospora e Entrophospora colombiana as espécies de maior ocorrência para todos os tratamentos. As espécies Acaulospora longula, Glomus etunicatum, Glomus macrocarpum e Glomus margarita exibiram associações preferenciais entre os genótipos. A COL e a PROD diferiram entre linhagens e entre híbridos e as correlações significativas entre COL e a MS e PROD evidenciam interações positiva entre planta e FMA. A heterose para PROD não mostrou correlação com a heterose da colonização. Os híbridos HS83 x E3 e D3 x F5 exibiram alta PROD, evidenciando um potencial produtivo para as condições tecnológicas utilizadas.

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Biografia do Autor

Sueli da Silva Aquino, Universidade Estadual Paulista

Bióloga, Drª em Agronomia em Sistemas de Produção, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Ilha Solteira, SP, Brasil.

Márcia Helena Scabora, Universidade Estadual Paulista

Bióloga, Drª em Agronomia em Sistemas de Produção, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Ilha Solteira, SP, Brasil.

João Antonio da Costa Andrade, Universidade Estadual Paulista

Prof., UNESP, Campus de Ilha de Ilha Solteira, SP, Brasil.

Sandra Maria Gomes da Costa, Universidade Estadual Paulista

Prof., Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Kátia Luciene Maltoni, Universidade Estadual Paulista

Profa, UNESP, Campus de Ilha de Ilha Solteira, SP, Brasil.

Ana Maria Rodrigues Cassiolato, Universidade Estadual Paulista

Profa, UNESP, Campus de Ilha de Ilha Solteira, SP, Brasil.

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

Aquino, S. da S., Scabora, M. H., Andrade, J. A. da C., Costa, S. M. G. da, Maltoni, K. L., & Cassiolato, A. M. R. (2015). Colonização e diversidade micorrízica e produtividade de genótipos de milho, em solo de Cerrado. Semina: Ciências Agrárias, 36(6Supl2), 4107–4118. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4107

Edição

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