Divergência genética entre variedades crioulas de abóbora

Autores

  • Rebeca Lourenço de Oliveira Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Leandro Simões Azeredo Gonçalves Universidade Estadual de Londrina
  • Rosana Rodrigues Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Viviane Yumi Baba Universidade Estadual de Londrina
  • Cláudia Pombo Sudré Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Marilene Hilma dos Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Fabrizio Malaghini Aranha Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n2p547

Palavras-chave:

Cucurbita moschata, Análise multivariada, Descritores morfoagronômicos, Distância de Gower.

Resumo

A estimativa da variabilidade genética em banco de germoplasma é importante não só para conservação dos recursos genéticos, mas também para sua utilização no melhoramento de plantas. Entretanto, a geração de um grande número de variáveis de diferentes categorias (qualitativas e quantitativas) pode dificultar a análise e a interpretação dos resultados, muitas vezes resultando na incompleta distinção dos acessos. Este trabalho objetivou caracterizar 14 acessos de Cucurbita moschata coletados no Norte do Estado do Rio de Janeiro e estimar a divergência genotípica entre esses acessos, utilizando a análise conjunta de variáveis qualitativas e quantitativas. As plantas foram cultivadas a campo, no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e seis plantas por parcela. Foram avaliadas oito variáveis qualitativas (tamanho da folha; formato da semente; cor da semente; cor da polpa do fruto; reentrância; formato do fruto; cor predominante da casca e textura da superfície da casca) e oito variáveis quantitativas (massa do fruto; comprimento e diâmetro do fruto; teor de sólidos solúveis totais; massa de 100 sementes, e espessura da polpa no pedúnculo, mediana e inferior). Os dados foram analisados considerando a distância de Gower e o agrupamento dos acessos foi realizado pelo método UPGMA. Verificou-se variabilidade entre os acessos coletados e a distância de Gower, juntamente com agrupamento UPGMA, permitiu a discriminação dos acessos nos grupos, demonstrando que análise simultânea de variáveis é viável e permite maior eficiência no conhecimento da variabilidade entre os acessos avaliados.

Biografia do Autor

Rebeca Lourenço de Oliveira, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Engª Agrª, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. 

Leandro Simões Azeredo Gonçalves, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Adjunto, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR. 

Rosana Rodrigues, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Profª Associado, UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. 

Viviane Yumi Baba, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil. 

Cláudia Pombo Sudré, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Drª em Genética e Melhoramento de Plantas, UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. 

Marilene Hilma dos Santos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Profª Adjunta, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFrRJ, Seropédica, RJ, Brasil. 

Fabrizio Malaghini Aranha, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil. 

Downloads

Publicado

2016-04-26

Como Citar

Oliveira, R. L. de, Gonçalves, L. S. A., Rodrigues, R., Baba, V. Y., Sudré, C. P., Santos, M. H. dos, & Aranha, F. M. (2016). Divergência genética entre variedades crioulas de abóbora. Semina: Ciências Agrárias, 37(2), 547–556. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n2p547

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.