Acúmulo de óleo em sementes de soja cultivadas in vitro e in vivo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n5p3085Palavras-chave:
Glycine max L.Merril, Desenvolvimento da semente, Lipídeos.Resumo
A semente de soja apresenta, cerca de 20% da sua massa seca em óleo e 40% em proteína. Esse teor de óleo pode sofrer influência perante as condições ambientais durante o enchimento das sementes, produzindo modificações na sua composição bioquímica. Em condições de cultivo in vivo é difícil controlar esse fator. Nesse sentido, o cultivo in vitro vem auxiliar a pesquisa, pois a semente fica isolada da planta mãe em ambiente controlado. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de óleo das cultivares BRS 184 e BRS 282 cultivadas in vitro e in vivo. O cultivo in vivo ocorreu em casa de vegetação em vasos com a coleta de sementes no estádio R8, e o cultivo in vitro, em laboratório, utilizando sementes imaturas removidas da planta mãe no estádio R5 e cultivadas em meio de cultura líquido contendo 20 mM, 40 mM e 60 mM de glutamina, e concentração de sacarose de 204,5 mM, com agitação constante por oito dias à temperatura de 25 ± 0,2 ºC. Decorrido o tempo para o cultivo in vitro foi avaliado o ganho de massa de matéria fresca das sementes, e após, em ambos os experimentos, foi determinado o teor de óleo para o cultivo em R5, e para R8. O acúmulo de óleo nas sementes de soja apresenta interações complexas, variando entre genótipo e condições ambientais tanto no cultivo in vivo quanto in vitro. Há correlação positiva entre ganho de massa e teor de óleo nas sementes.
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