Características agronômicas, bromatológicas e econômicas de alturas de corte para ensilagem da cultura do milho

Autores

  • Adauton Vilela de Rezende Universidade José do Rosário Vellano
  • Diogo Junsuke Watanabe Universidade José do Rosário Vellano
  • Flávio Henrique Silveira Rabêlo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Carlos Henrique Silveira Rabelo Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Denismar Alves Nogueira Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p961

Palavras-chave:

Conservação de forragem, Custo de produção, Energia, Fibra, Valor nutritivo.

Resumo

Objetivou-se avaliar as características agronômicas, bromatológicas e econômicas de alturas de corte para ensilagem da cultura do milho. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, avaliando-se quatro alturas de colheita: 20; 50; 80 e 110 cm em relação à superfície do solo. Após 114 dias, o milho foi avaliado, constatando-se acréscimo na concentração de matéria seca (MS) do colmo, quantidade de colmo remanescente na área colhida, participação de grãos na massa ensilada e quantidade de K remanescente no colmo devido à elevação na altura de corte (p<0,05). Em resposta a esse resultado, a quantidade de massa ensilada diminuiu proporcionalmente quando o corte das plantas foi realizado em alturas mais elevadas (p<0,05). Na medida em que aumentou a altura de corte da planta a ser ensilada, verificou-se melhora na qualidade das silagens produzidas, com acréscimo na concentração de proteína bruta (PB) e aporte energético, ao passo que houve redução na concentração de fibra nessas silagens (p<0,05). Entretanto, o custo de produção das silagens aumentou sobremaneira pela utilização de alturas de corte mais elevadas, verificando um custo 4,47 vezes maior do que a ciclagem de K na área por meio do colmo remanescente. As características agronômicas e bromatológicas da silagem de milho melhoram com a elevação da altura de corte, mas a elevação da altura de corte inviabiliza economicamente a prática da ensilagem quando a geração de produtos finais não é computada. Desta maneira, recomenda-se que a altura de corte da planta de milho seja de no máximo 50 cm.

 

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Biografia do Autor

Adauton Vilela de Rezende, Universidade José do Rosário Vellano

Prof., Instituto de Ciências Agrárias, Universidade José do Rosário Vellano, UNIFENAS, Alfenas, MG.

Diogo Junsuke Watanabe, Universidade José do Rosário Vellano

Discente do Curso de Mestrado em Ciência Animal, UNIFENAS, Alfenas, MG.

Flávio Henrique Silveira Rabêlo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Discente do Curso de Doutorado em Ciências, Centro de Energia Nuclear na Agricultura, CENA/USP, Piracicaba, SP.

Carlos Henrique Silveira Rabelo, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Discente do Curso de Doutorado em Zootecnia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Jaboticabal, SP.

Denismar Alves Nogueira, Universidade Federal de Alfenas

Prof., Deptº de Ciências Exatas, Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL, Alfenas, MG.

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Publicado

2015-04-22

Como Citar

Rezende, A. V. de, Watanabe, D. J., Rabêlo, F. H. S., Rabelo, C. H. S., & Nogueira, D. A. (2015). Características agronômicas, bromatológicas e econômicas de alturas de corte para ensilagem da cultura do milho. Semina: Ciências Agrárias, 36(2), 961–970. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p961

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