Pastejo e nitrogênio sobre o crescimento de raízes na mistura de aveia preta e azevém

Autores

  • Hugo von Linsingen Piazzetta Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Anibal de Moraes Universidade Federalo do Paraná
  • Ticiany Maria Dias Ribeiro Faculdade Campo Real
  • Itacir Eloi Sandini Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Sebastião Brasil Campos Lustosa Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Adelino Pelissari Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2749

Palavras-chave:

Comprimento de raiz, Diâmetro de raiz, Massa radicular, Relação parte aérea, raiz, Taxa de crescimento relativo de raiz, Volume de raiz.

Resumo

Este trabalho objetivou avaliar os efeitos do pastejo e sua ausência e doses de nitrogênio (N) sobre a morfologia de raízes da mistura de aveia preta (Avena strigosa Schreb.) e azevém anual (Lolium multiflorum Lam.). O delineamento experimental foi de blocos cazualizados em parcelas subsubdivididas, na parcela principal foram estudados os efeitos do pastejo e de sua ausência, na subparcela as doses de N 75 e 150 kg ha-1 e as sub-subparcelas às épocas de amostragens. Foi utilizado o método do cilindro para coleta de raiz, sendo mensurados o comprimento, área superficial, diâmetro médio e volume radical pelo sistema de análise de imagem Win/MacRizho (4.1c). Determinou-se a massa seca radical e da parte aérea e estimou-se a massa específica do tecido radical e a relação parte aérea: raiz. A partir destes resultados se calculou a taxa de crescimento relativo de raiz (TCRR), taxa de expansão relativa de raiz (TERR) e taxa de acúmulo de matéria seca diária (TAMS). No primeiro período, ocorreu maior TCRR e TERR, no segundo período ocorreu redução dos mesmos, provavelmente devido ao déficit hídrico e senescência das plantas. Também houve redução da TAMS devido ao pastejo. Com pastejo, o comprimento, área da superfície, diâmetro médio e volume radical foram maiores, indicando que houve maior crescimento radical de plantas pastejadas em comparação às não pastejadas. Os sistemas estudados não tiveram efeito sobre a massa seca radical. Foi observado maior massa específica e relação parte aérea: raiz no sistema sem pastejo. Não houve diferença significativa entre as doses de nitrogênio estudadas. Na mistura de aveia preta e azevém, o pastejo e doses de N até 150 kg ha-1 pouco afetam o crescimento radical. As doses de adubação nitrogenada alteraram pouco as taxas de crescimento e expansão radical. Por outro lado, o pastejo favoreceu o comprimento, área, volume e diâmetro radical.

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Biografia do Autor

Hugo von Linsingen Piazzetta, Universidade Federal da Fronteira Sul

Prof. Adjunto, Universidade Federal da Fronteira Sul, UFFS, campus Erechim, Erechim, RS.

Anibal de Moraes, Universidade Federalo do Paraná

Prof. Adjunto, Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, PR.

Ticiany Maria Dias Ribeiro, Faculdade Campo Real

Profª, Faculdade Ideau, Getúlio Vargas, RS.

Itacir Eloi Sandini, Universidade Estadual do Centro Oeste

Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, Guarapuava, PR.

Sebastião Brasil Campos Lustosa, Universidade Estadual do Centro Oeste

Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, Guarapuava, PR.

Adelino Pelissari, Universidade Federal do Paraná

Prof. Associado, Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, PR.

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Publicado

2014-09-04

Como Citar

Piazzetta, H. von L., Moraes, A. de, Ribeiro, T. M. D., Sandini, I. E., Lustosa, S. B. C., & Pelissari, A. (2014). Pastejo e nitrogênio sobre o crescimento de raízes na mistura de aveia preta e azevém. Semina: Ciências Agrárias, 35(4Supl), 2749–2766. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2749

Edição

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