Diversidade de aranhas de solo em cultivos de milho (Zea mays)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2395Palavras-chave:
Araneae, Pitfall, Milho transgênico, Milho convencional, Bacillus thurigiensis.Resumo
Estudos sobre a diversidade e abundância de aranhas podem prover uma rica base de informações sobre o grau de integridade dos sistemas agrícolas em que se encontram. No milho transgênico as proteínas de Bacillus thuringiensis são expressas em grandes quantidades nos tecidos verdes das plantas, podendo afetar a comunidade de artrópodes. Portanto, o objetivo deste trabalho foi identificar a diversidade de aranhas associadas às cultivares de milho transgênico e convencional. Foram realizadas coletas com pitfall em talhões de milho Transgênico e Convencional durante todo o ciclo da cultura, em Cruz Alta, RS. Foram coletadas 559 aranhas, sendo 266 aranhas no milho transgênico e 293 aranhas no milho convencional. Foi determinado um total de 11 famílias e os indivíduos adultos distribuídos em 27 morfoespécies. As famílias com o maior número de representantes foram Linyphiidae (29,70%), Theridiidae (5,72%) e Lycosidae (5,01%). As morfoespécies mais abundantes foram Linyphiidae sp. 23 com 77 indivíduos, Erigone sp. com 40 indivíduos, Linyphiidae sp. 1 com 33 indivíduos, Theridiidae sp. 1 com 21 indivíduos, Lycosa erytrhognatha com 14 indivíduos e Lycosidae sp. 1 com 13 indivíduos. O índice de diversidade de Shannon foi maior para o milho transgênico (H’=1.01) em fevereiro e menor (H’=0.54) na coleta de dezembro no milho convencional o índice de riqueza de Margaleff demonstrou maior diversidade em dezembro e fevereiro para o milho Convencional (M=18,3), e menor diversidade para o milho Transgênico no mês de novembro (M=11,3). As famílias foram classificadas em guildas, duas guildas de tecelãs: Construtora de Teia Irregular e Construtoras de Teia em Lençol, e três guildas de caçadoras, Corredoras Noturnas de Solo, Caçadoras por Emboscada e as Corredoras Aéreas Noturnas. A proporção relativa das morfoespécies de aranhas encontradas neste trabalho, assim como as guildas sugere que este grupo pode não estar sendo afetado pelas proteínas do milho geneticamente modificado.
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