Distância fenotípica entre matrizes de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) procedentes do nordeste do Pará

Autores

  • Rosemiro Santos Galate Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Milton Guilherme da Costa Mota Universidade Federal Rural da Amazônia
  • José Maria Demetrio Gaia Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Merilene do Socorro Silva Costa Universidade Federal Rural da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4p1667

Palavras-chave:

Euterpe oleracea Mart., Características morfológicas, Variabilidade genética, Divergência genética.

Resumo

O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma palativa do Estuário Amazônico. A divulgação de suas propriedades nutracêuticas, sua entrada nos mercados nacional e internacional e o consequente aumento de sua área plantada na Amazônia, fazem com que haja necessidade de estudar seu cultivo racional, já que o extrativismo e o manejo de açaizais nativos apresentam produção limitada. O objetivo foi realizar uma estimativa preliminar da variabilidade e parâmetros genéticos e avaliar a divergência fenotípica de matrizes de açaizeiro. Tomaram-se dados de 129 matrizes de açaizeiro do Nordeste Paraense. Estimou-se, com base em 22 caracteres morfoagronômicos relacionados ao desenvolvimento e produção da planta, a ANOVA e parâmetros genéticos. A divergência foi estimada pela distância euclidiana média padronizada com os métodos de agrupamento UPGMA e de Tocher. A ANOVA apresentou 77,3% dos caracteres com variância significativa (p?0,01 e p?0,05); a razão CVg/CVe indicou que 72,3% dos caracteres podem apresentar variabilidade genética para utilização em programas de melhoramento. A distância euclidiana detectou como menos divergentes as matrizes EO-070 e EO-072, ambas da Ilha do Combu e as mais divergentes foram EO-010 (Belém) e EO-018 (Salinópolis). Os métodos de agrupamento formaram dez (Tocher) e nove (UPGMA) grupos, praticamente semelhantes. Pelo método de Tocher as matrizes mais dissimilares foram EO-035 (Capitão Poço), EO-109 (Ilha do Combu), EO- 019 (Salinópolis) e EO-010 (Belém); e pelo método UPGMA EO-010 (Belém), EO-011 (São João de Pirabas), EO-017, EO-018 e EO-019 (Salinópolis); EO-062 e EO-109 (Ilha do Combu). Concluiu-se que as 129 matrizes apresentam elevada variabilidade fenotípica. Os parâmetros genéticos indicaram que há possibilidade de utilização dessa variabilidade em programas de melhoramento genético. Há matrizes divergentes para utilização como genitores na obtenção de genótipos superiores.

 

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Biografia do Autor

Rosemiro Santos Galate, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engº Agrº, Discente de Doutorado em Agroecossistemas da Amazônia e Mestre da Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Ciberespacial, UFRA/ICIBE, Belém, PA.

Milton Guilherme da Costa Mota, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engº Agrº, M.e Prof. Visitante da UFRA/ICIBE, Belém, PA.

José Maria Demetrio Gaia, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engº Agrº, M.e da UFRA/ICIBE, Belém, PA. Bolsista DCR, CNPq-FAPESPA.

Merilene do Socorro Silva Costa, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engª Florestal, M.e Profª da UFRA/ICIBE, Belém, PA.

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Publicado

2014-08-27

Como Citar

Galate, R. S., Mota, M. G. da C., Gaia, J. M. D., & Costa, M. do S. S. (2014). Distância fenotípica entre matrizes de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) procedentes do nordeste do Pará. Semina: Ciências Agrárias, 35(4), 1667–1682. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4p1667

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