Desempenho de frangos em diferentes densidades de pastejo: características das forrageiras, perdas por pastejo e consumo de alimento
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p939Palavras-chave:
Avicultura alternativa, Bem-estar animal, Cynodon spp. cv. Coastcross-1, Pennisetum clandestinum, Stylosanthes sp.Resumo
Avaliaram-se características morfológicas de três espécies forrageiras pastejadas por frangos caipira em lotação contínua. As forrageiras coastcross, capim-quicuio e estilosantes, foram implantadas em piquetes de 33m2 com duas densidades (m2/frango): D1= 3m2/frango e D2= 1m2/frango. O delineamento foi em blocos completos casualizados, sendo um fatorial 3 x 2 (três forrageiras e duas densidades) e três repetições. Avaliaram-se altura do dossel forrageiro, massa de forragem, composição morfológica (folha, colmo e material morto), perdas por pastejo, ganho de peso dos frangos e consumo, conversão do concentrado e eficiência alimentar dos frangos. Ao final do período experimental as massas de forragem e de folhas foram consideradas baixas para o estilosantes na D2 (0,28 e 0,03 kg/m2) e para o capim-quicuio na D1 (0,13 e 0,05 kg/m2) e D2 (0,11 e 0,03 kg/m2) respectivamente, além da baixa altura do dossel forrageiro para esta gramínea (6,50 cm), podendo comprometer a entrada de novo lote de frangos. As três espécies forrageiras proporcionaram ganho de peso semelhante, sendo constatado melhor resultado para 3m²/frango (3,20 kg/frango). As forrageiras coastcross, capim-quicuio e estilosantes, com algumas ressalvas, podem ser consideradas adequadas para pastejo de frangos em engorda na densidade de 3 m2/ frango na época do ano avaliada (outono).
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