Interação entre genótipos de feijoeiro e ambientes no Estado de Pernambuco: estabilidade, estratificação ambiental e decomposição da interação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6p2603Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris, Produtividade de grãos, Massa de cem grãos.Resumo
O objetivo desse trabalho foi verificar a ocorrência de interação genótipos × ambientes (G×E) em feijoeiro-comum no Estado de Pernambuco, identificar genótipos com alta adaptabilidade e estabilidade de produção, realizar a estratificação ambiental e identificar quais fatores são mais importantes para a interação. Foram realizados 10 ensaios em blocos ao acaso, com três repetições, conduzidos na época de semeadura das águas, em 2007 e 2008. Os ensaios foram compostos por 16 genótipos com quatro diferentes tipos de grãos: “carioca” (creme com listras marrons), preto, mulatinho e “rajado” (creme com listras vermelhas). Foram obtidos dados de produtividade de grãos, massa de 100 grãos, reação a antracnose, arquitetura de plantas e tolerância ao acamamento. Os dados de produtividade de grãos foram submetidos às análises de variância, à análise de adaptabilidade e estabilidade pela metodologia de Annicchiarico, à análise de fatores para estratificação ambiental e à análise conjunta com decomposição da interação G×A em genótipos × anos e genótipos × locais. Foi observada interação G×E para as duas características. Os genótipos BRS Pontal, de grãos carioca, BRS Campeiro e BRS Esplendor, de grãos pretos e BRS Agreste, de grãos mulatinhos, reúnem alta adaptabilidade, estabilidade e produtividade de grãos em Pernambuco. Os locais utilizados para avaliação de feijoeiro-comum nessa região são informativos e, portanto, não devem ser eliminados. Existe interação entre os genótipos, locais e anos nessa região, o que faz com que os genótipos tenham que ser avaliados no maior número possível de locais e anos, nessa ordem de importância.
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