Aproximações à cultura material
Artefatos, moda e interiores
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-2207.2023.v14.n2.48793Palavras-chave:
cultura material, design, moda, artefatosResumo
O texto é composto por variadas leituras sobre a aplicação de referências teóricas dos estudos sobre cultura material nos temas de pesquisa dos membros do Grupo de Estudos de Cultura Material e Design. Discutindo e problematizando especificamente o artefato de produção popular, autenticidade e falsificação em objetos, o fenômeno da moda e o design de interiores, pretende-se demonstrar como essas referências teórico-metodológicas podem auxiliar a entender aspectos que caracterizam cada um desses objetos de estudos das pesquisas em design como cultura material.
Referências
APPADURAI, Arjun. La vida social de las cosas: perspectiva cultural de las mercancías. México: Grijalbo/Conaculta, 1991.
ARAÚJO, Anete Regis Castro de. Espaço privado e relações sociais de gênero em Salvador: 1930-1949. 2004. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2004.
BOURDIEU, Pierre. Distinction: a social critique of the judgment of taste. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1984.
BRAGA, João. História da moda: uma narrativa. 4. ed. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2004.
BUCAILLE, Richard; PESEZ, Jean-Marie. Cultura material. In: ENCICLOPÉDIA Einaudi. Homo – domesticação: cultura material. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1989. v. 16, p. 11-47.
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo: Blucher, 2008.
CARVALHO, Vânia Carneiro. Gênero e artefato: o sistema doméstico na perspectiva da cultura material. São Paulo: EDUSP, 2008.
CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Why do we need things? In: LUBAR, Steven; KINGERY, David (ed.). History from things: essays on material culture, 1993. p. 20-29.
CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly; HALTON, Eugene. The meaning of things: domestic symbols and the self. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9781139167611
DANNEHL, Karin. Object biographies: from production to consumption. In: HARVEY, Karen. History and material culture: a student’s guide to approaching alternative sources. New York: Routledge, 2009. p. 123-138.
DENIS, Rafael Cardoso. Design, cultura material e o fetichismo dos objetos. Arcos, Rio de Janeiro, v. 1, p. 15-39, 1998. Disponível em: https://almodotblog.files.wordpress.com/2017/04/design-cultura-material-e-fetichismo-dos-objetos.pdf. Acesso em: 6 maio 2023.
FARIAS, Priscila L.; BRAGA, Marcos da Costa. Dez ensaios para uma memória gráfica. São Paulo: Editora Blucher, 2018.
GERRITSEN, Anne; RIELLO, Giorgio. Writing material culture history. London: Bloomsbury Academic, 2021. DOI: https://doi.org/10.5040/9781350105256
GODART, Frédéric. A sociologia da moda. São Paulo: Editora Senac, 2010.
GRASSBY, Richard. Material culture and cultural history. The Journal of Interdisciplinary History, Cambridge, Mass, v. 35, n. 4, p. 591-603, 2005. DOI: https://doi.org/10.1162/0022195043327426
GUERRA, Paula; FIGUEREDO, Henrique G. Prosopografias clubbers em São Paulo e Londres: moda, estilo, estética e cenas musicais contemporâneas. Revista TOMO, São Cristovão, SE, n. 37, p. 215-254, 2020. DOI: https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.13382
HOSKINS, J. Agency, Biography and Objects. In: TILLEY, Chris; KEANE, Webb; KÜCHLER, Susanne; ROWLANDS, Mike; SPYER, Patricia (ed.). Handbook of material culture. London: Sage Publications, 2006. p. 74-84. DOI: https://doi.org/10.4135/9781848607972.n6
KOPYTOFF, Igor. La biografía cultural de las cosas: la mercantilización como proceso. In: APPADURAI, Arjun. La vida social de las cosas: perspectiva cultural de las mercancías. México: Grijalbo/Conaculta, 1986. p. 89-122.
KÜCHLER, Susanne; MILLER, Daniel. Clothing as material culture. Oxford: Berg Publishers, 2005. DOI: https://doi.org/10.2752/9780857854056
MALTA, Marize. O olhar decorativo: ambientes domésticos em fins do século XIX no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Mauad X, 2011.
MAQUET, Jacques. Objects as instruments, objects as signs. In: LUBAR, Steven; KINGERY, W. David. History from things: essays on material culture. Washington: Smithsonian Institution Press, 1993. p. 30-40.
MCCRACKEN, Grant. Cultura e consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro: MAUAD, 2003.
MENDES, Mariuze D. Cultura material e design: trajetórias sociais de artefatos em contextos materiais e culturais de produção, circulação e consumo. In: QUELUZ, Marilda Lopes P. (org.). Design & cultura material. Curitiba: UTFPR, 2012. p. 15-33.
MENESES, Ulpiano. A cultura material no estudo das sociedades antigas. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA ANTIGA, 1984, João Pessoa, PB. Anais [...]. João Pessoa: UFP, 1984. p. 34-43.
MILLER, Daniel. Material cultures: why some things matter. Chicago: University of Chicago Press, 1998. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203167014
MILLER, Daniel. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2013.
PALOMINO, Erika. Babado forte: moda, música e noite na virada do século 21. São Paulo: Mandarim, 1999.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. São Paulo: EDUSC, 2005.
PROWN, Jules D. The truth of material culture: History or fiction? In: LUBAR, Steven; KINGERY, W. David. History from things: essays on material culture. Washington: Smithsonian Institution Press, 1993. p. 1-19.
REDE, Marcelo. História a partir das coisas: tendências recentes nos estudos de cultura material. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 4, p. 265-282, 1996. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-47141996000100018
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão. Petrópolis: Vozes, 2007.
SCHNEIDER, Jane. Cloth and clothing. In: TILLEY, Chris; KEANE, Webb; KÜCHLER, Susanne; ROWLANDS, Mike; SPYER, Patricia (ed.). Handbook of material culture. London: Sage Publications, 2006. p. 203-220.
SCOTT, Joan W. Gender: a useful category of historical analyses. In: SCOTT, Joan W. Gender and the politics of history. New York: Columbia University Press, 1989. Cap. 2.
SVENDSEN, Lars. Moda: uma filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
TILLEY, Chris; KEANE, Webb; KÜCHLER, Susanne; ROWLANDS, Mike; SPYER, Patricia (ed.). Handbook of material culture. London: Sage Publications, 2006. DOI: https://doi.org/10.4135/9781848607972
WRIGHT, R. P. Technological styles: transforming a natural material into a cultural object. In: LUBAR, Steven; KINGERY, W. David. History from things: essays on material culture. Washington: Smithsonian Institution Press, 1993. p. 242-269.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Aline Kedma Araujo Alves, Marcos da Costa Braga, Ana Sofía López Guerrero, Fernanda Tozzo Machado, Marcos Paulo do Nascimento Pereira
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Projética está licenciada sob a Creative Commons Attribution CC-BY 4.0 International. Os autores detém os direitos autorais e concedem à revista o direito de exclusividade de primeira publicação.
Os autores dos trabalhos aprovados autorizam Projética a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
Os autores assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores.