A revista íntima no meio ambiente de trabalho e a violação da dignidade da pessoa humana à luz da inteligência artificial e dos aspectos tecnológicos
DOI:
https://doi.org/10.5433/2178-8189.2020v24n2p135Palavras-chave:
Revista íntima, Inteligência Artificial, Dignidade Humana.Resumo
Este artigo concentra-se na análise dos Direitos e Garantias Fundamentais que regulam a vida social, política e jurídica dos cidadãos brasileiros, acrescidos dos princípios constitucionais, que garantem à pluralidade, inclusive aos trabalhadores, especialmente a dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, num primeiro momento, este estudo propõe-se a ponderar as revistas que os empregadores ou seus prepostos realizam nos empregados, quando da vigência do contrato de trabalho a fim de observar, igualmente, quando há abuso do poder diretivo do empregador e, quais são os direitos personalíssimos lesados dos trabalhadores. Para exemplificar esse contexto, no segundo tópico, o artigo analisa a nova conjuntura marcada por sucessivos e significativos avanços tecnológicos e pelo advento de máquinas direcionadas ao monitoramento desses empregados, com o intuito de evitar que tais sejam submetidos às revistas íntimas, especialmente ao contato físico, comumente constrangedor, e, por fim, este estudo tece um paralelo entre o atual progresso da automação nos postos de trabalho e a chegada da inteligência artificial na seara trabalhista enquanto forte aliada para os progressos dentro dos espaços empresariais. Para fundamentação do exame proposto, o método utilizado é o indutivo, que, mediante observação de questões particulares, enseja a extração de conclusões mais abrangentes.Downloads
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