Quão humano é o procedimento de mediação/conciliação?
DOI:
https://doi.org/10.5433/2178-8189.2018v22n3p111Palavras-chave:
Mediação, Conciliação, Advogados, Não humanos, Programas de computadorResumo
O presente trabalho tem por objetivo investigar em que medida os programas de computador podem auxiliar (ou mesmo assumir pra si) o desempenho da função de mediação/conciliação. Para tanto, pretende-se inicialmente apresentar como a Internacional Business Machines (IBM) revolucionou o mercado das profissões de alta complexidade, desenvolvendo o Watson, programa destinado a realizar diagnósticos médicos. Na sequência, será discutido como o Watson (seguido por outros programas congêneres) passou a ter uma versão jurídica e tem progressivamente assumido funções que antes eram consideradas típicas de advogados. Como desenvolvimento, far-se-á uma reflexão a respeito das habilidades específicas exigidas nas atividades de mediação e conciliação, para tentar inferir até que ponto elas podem ser terceirizadas para não humanos. Por fim, buscar-se-á uma conclusão que estime até que ponto os programas de computador têm reais chances de assumir exclusivamente as atividades de mediação e conciliação, dispensando qualquer colaboração humana.Downloads
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