La política de cuotas en la enseñanza superior: una innovación social y necesaria
DOI:
https://doi.org/10.5433/1981-8920.2022v27n1p207Palabras clave:
Inteligencia social, política de cuotas, enseñanza superior pública, formación profesional, diversidad.Resumen
Objetivo: Interrelacionar la política de cuotas con la concepción y el desarrollo de la inteligencia social como herramienta en este contexto.
Metodología: Investigación teórica de carácter cualitativo, de tipo descriptivo y exploratorio, presentando un análisis interrelacional entre la inteligencia social y la enseñanza superior pública, considerando la complejidad sociocultural de la sociedad, analizando la Ley nº 12.711/2012 que posibilita la igualdad de acceso a la enseñanza superior y disponible en el sitio del Gobierno Federal brasileño.
Resultados: Se identificó la política de cuotas como una innovación social, por caracterizar las demandas sociales y reflejar sobre la inteligencia social construida por los individuos en el contexto de las relaciones respaldadas en la diversidad sociocultural, y cuyo proceso de interacción potencializa acciones y reacciones correspondientes a las demandas que pueden surgir en el ámbito organizacional.
Conclusiones: Al proporcionar el acceso a la educación superior de manera equitativa, la política de cuotas gerenciadas por medio de la inteligencia social, propicia la formación de un cuadro de profesionales con perfil sociocultural diversificado. Es evidente que hay una necesidad constante de fortalecer la diversidad en todos los espacios de la sociedad.
Citas
BAUMAN, Z. A sociedade individualizada. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da república federativa do Brasil, Brasília, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 30 abr. 2022.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Brasília, DF, 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm. Acesso em: 23 abr. 2021.
CARVALHO, J. J. A política de cotas no ensino superior: ensaio descritivo e analítico do mapa das ações afirmativas no Brasil. Brasília: INCT, 2016.
CRONQUIST, B. Organizational Intelligence: a dynamic knowledge creating activity embedded in organizational routines. In: researchgate.net. January, 2006. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/228486122_Organizational_Intelligence_a_dynamic_knowledge_creating_activity_embedded_in_organizational_routines. Acesso em: 6 dez. 2020.
DAVENPORT, T. H. Pense fora do quadrado: descubra e invista em seus talentos para maximizar resultados da sua empresa. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2006.
FADEL, B.; ALMEIDA, C. C.; CASARIN, H. C. S.; VALENTIM, M. L. P.; ALMEIDA JÚNIOR, O. F.; BELLUZZO, R. C. B. Gestão, mediação e uso da informação. In: VALENTIM, M. L. P. Gestão, mediação e uso da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p. 13-32. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/110767. Acesso em: 3 jan. 2021.
GIL, A. C. Como elaborar projeto de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2016.
HARRYSSON, M.; METAYER, E.; SARRAZIN, H. How ‘social intelligence’ can guide decisions. McKinsey Quarterly, nov. 2012. Disponível em: https://www.mckinsey.com/industries/technology-media-and-telecommunications/our-insights/how-social-intelligence-can-guide-decisions# Acesso em: 27 abr. 2021.
KIM, W. C; MAUBORGNE, R. A lógica estratégica de alto crescimento. In: RODRIGUEZ, M. V. R. O valor da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
LÉVESQUE, B. Les entreprises d’économie sociale, plus porteuses d’innovations sociales que les autres? In: COLLOQUE DU CQRS AU CONGRES DE L’ACFAS, 2001, Montreal. Anais [...]. Montreal: Cahiers du CRISES, 2001. Disponível em: https://depot.erudit.org/bitstream/004204dd/1/I-03-2002.pdf . Acesso em: 29 mar. 2022.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. Rio de Janeiro: E.P.U., 2020.
MATTELART, A. História da sociedade da informação. Tradução: Nicolás Nyimi Campanário. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
MORIN, E. MOIGNE, J. L. L. A inteligência da complexidade. São Paulo: Petrópolis, 2000.
POL, P.; VILLE, S. Social innovation: Buzz word or enduring term? The Journal of Socio-Economics, [S.l.], v. 38, n. 6, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.socec.2009.02.011. Acesso em: 29 mar. 2022.
SALATA, A. Ensino superior no Brasil das últimas décadas: redução nas desigualdades de acesso? Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 30, n. 2, 2018. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/125482. Acesso em: 25 ago. 2020.
SANTOS, M. Metamorfose do Espaço Habitado. Fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. 6. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
TUDOR-SILOVIC, N. Inteligência como recurso social e empresarial. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 2, n. 1, p. 79-91, jan./dez. 1992. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/92207. Acesso em: 28 abr. 2021.
WEBER, M. Ensaio de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
YAMAGISHI, T.; KIKUCHI, M. Trust, gullibility, and social intelligence. Asian Journal of Social Psychology, [S.l.], p. 145-161, 1999. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/1467-839X.00030. Acesso em: 26 abr. 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
O conteúdo dos textos e a citação e uso de imagens submetidas são de inteira responsabilidade dos autores.
Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Informação & Informação.
