Bibliofilia, bibliografias e a construção do sistema axiológico da raridade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1981-8920.2018v23n2p38Palavras-chave:
Bibliofilia, Século XVIII, Bibliografia, Livros raros, Bibliografia de livros raros, Sistema Axiológico da raridadeResumo
Introdução: Apresenta e discute práticas socioculturais vinculadas à Bibliofilia e à Bibliografia que contribuíram para a elaboração do conceito de livro raro no âmbito do colecionismo librario do século XVIII. Objetivo: Identificar os fundamentos históricos e teóricos que amparam a formulação do conceito de livro raro no século XVIII, especialmente no universo da Bibliofilia, com o intuito de contextualizar a definição da raridade. Método: Para tanto, realizou-se pesquisa exploratória e teórico-descritiva com enfoque histórico-cultural para Bibliofilia e a Bibliografia. A coleta de dados foi feita por meio de pesquisa bibliográfica e documental a partir de leituras da história da Bibliofilia e análise documental de Bibliografias de Livros Raros. Resultado: A partir da análise dos paratextos das bibliografias de Clement, DeBure e Vogt foram elencados os itens que estruturam o conceito de livro raro no século XVIII, identificado como sistema axiológico da raridade. O estudo desse sistema demonstrou que a raridade é uma construção elaborada para atender aspectos específicos do colecionismo librario pelo comércio livreiro. Conclusão: A pesquisa sinaliza que o sistema axiológico da Bibliofilia, construído entre livreiros no século XVIII, é um sistema forjado para atender exigências e pré-requisitos específicos do universo da Bibliofilia. A questão que se impõe é a necessidade de compreender esse contexto e refletir acerca da adequabilidade de seu uso na contemporaneidade, especialmente naquilo que se refere à valoração do patrimônio bibliográfico.Downloads
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