Arquitetura da informação para uma economia da informação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n1p34Palavras-chave:
Arquitetura da Informação, Economia, Busca pela Informação, Classificação, Vantagem CompetitivaResumo
Introdução: A informação é entendida como a matéria-prima básica, da qual dependem os processos sejam para decisão ou aprendizado no âmbito organizacional. Deste modo a informação ao invés de constituir um pressuposto primário sobre a economia é, na verdade, mais do que isso, na medida em que ela é desejada como qualquer outro bem pelos agentes econômicos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar indícios da natureza conceitual sobre a heterogeneidade de informação como um fenômeno importante que produz impactos significativos sobre o equilíbrio de mercado e sobre o bem-estar dos agentes econômicos. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como revisão de literatura nos campos da Ciência da Informação, especificamente no que tange a Arquitetura da Informação, contrastando com a Economia visando estabelecer um paralelo a respeito da chamada economia da informação. Resultados: Os principais resultados indicam que possuir uma Arquitetura da Informação que viabilize a ostensividade da informação, possibilita o fácil acesso ao conhecimento buscado por quem demanda, seja em função de sua clareza, conectividade, conteúdo contextualizado ao nível de conhecimento dos usuários, permitindo às organizações maximizar a eficiência das decisões. Conclusão: No que diz respeito ao uso de uma Arquitetura da Informação no âmbito de uma economia da informação, percebe-se que os consumidores aumentam o nível de utilidade na medida em que a informação traduzida de forma barata, clara e acessível em conhecimento reduz o grau de dispersão e de volatilidade dos preços.
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