Ação cultural para reinvenção das práticas em bibliotecas: criação de outros meios e outros fins: as contribuições do Coletivo Estopô Balaio
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-4390.2016v5n1p131Palavras-chave:
Ação Cultural, Biblioteca Pública, Artes e Biblioteconomia, Memória Social, Ocupação de Espaços Públicos, Coletivo Estopô BalaioResumo
Introdução: A Ação Cultural é campo conceitual e de prática experimental do campo das Artes, presente, também, nas práticas profissionais de bibliotecários em bibliotecas públicas.
Objetivos: Assinala a importância do diálogo de diferentes profissionais, dentro e fora das bibliotecas, que possam conferir articulação e autonomia expressiva para grupos culturais locais, redimensionar práticas e possibilidades de experimentação diversa nos dispositivos culturais da cidade. Este relato pretende indicar a biblioteca como dispositivo para afirmação de expressividades locais, articulação entre sujeitos e apropriação (cultural e simbólica) de espaços públicos. Ademais, procura suscitar reflexões sobre a atuação profissional do bibliotecário em âmbitos educativo-culturais, sobretudo, concernentes à Ação Cultural.
Metodologia: Relato de experiência que recupera parcerias, aborda e apresenta projetos realizados pelo Coletivo Estopô Balaio, no extremo leste de São Paulo. Nesse sentido, foi realizada pesquisa documental, a partir da produção do próprio grupo, com aporte teórico do campo da Ação Cultural, que sustenta a narrativa.
Resultados: A parceria entre bibliotecários e artistas-educadores mostra que é preciso redefinir e ampliar ações dentro da Biblioteca Pública, numa perspectiva de atuação sociocultural.
Conclusão: A Ação Cultural, numa perspectiva articulada, reúne aspectos para afirmação expressiva de grupos e atores sociais locais, ressignificação de dispositivos culturais e práticas profissionais, aproximação entre os campos das Artes e da Biblioteconomia.
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