Repositórios digitais como ambientes de atuação do arquivista: um estudo dos princípios arquivísticos e da preservação digital nesse contexto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-4390.2013v2n1p103

Palavras-chave:

Repositórios Digitais, Princípios Arquivísticos, Preservação Digital

Resumo

Introdução:  Os repositórios digitais surgiram a datar da Iniciativa dos Arquivos Abertos – Open Archives Initiative (OAI) e do Movimento de Acesso Livre (Open Access), tornando-se atores importantes na dinamização do processo de comunicação científica e sendo utilizados por instituições de ensino e pesquisa para a preservação da memória institucional a partir do auto-arquivamento de diversas tipologias documentais.
Objetivo: Evidenciar os repositórios digitais como ambientes de atuação do arquivista e relacioná-los aos princípios arquivísticos e à preservação digital.
Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e bibliográfico com base na literatura científica nacional e internacional publicada em livros, artigos, teses e dissertações para atingir o objetivo da pesquisa.
Resultados: Demonstrou-se a equivalência da nomenclatura adotada nos repositórios digitais que utilizam o software DSpace com os ambientes de arquivos. Os resultados alcançados permitiram demonstrar as relações existentes entre os repositórios digitais com os princípios arquivísticos e a preservação digital.
Conclusões: Conclui-se que os repositórios digitais podem ser entendidos como ambientes informacionais de arquivo uma vez que dispõem dos elementos fundamentais para o desenvolvimento das práticas arquivísticas, configurando-se como uma possibilidade de atuação do arquivista, que necessita estar alinhado com o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre Fernal, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Bacharel em Arquivologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Fernando Luiz Vechiato, Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da     Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília

Referências

ALVES, V. B. A. Open archives: via verde ou via dourada?. Ponto de Acesso, Salvador, v.2 n.2, p.127-137, ago/set. 2008. Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/1780/2172. Acesso em: 02 jan. 2012.

ASSOCIAÇÃO DOS ARQUIVISTAS HOLANDESES. Manual de arranjo e descrição de arquivos. Tradução de Manuel Adolfo Wanderley. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. 1973.

BARBEDO, F; CORUJO, L; CASTRO, R; FARIA, L; RAMALHO, J. C; FERREIRA, M. Roda: repositório de objetos digitais autênticos, 2007. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6330/1/artigo.pdf. Acesso em: 27 out. 2012.

BELLOTTO, H. L. Arquivística: objeto, princípios e rumos. São Paulo: Associação dos Arquivistas de São Paulo, 2002a.

BELLOTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado de São Paulo e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002b. Disponível em: http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf. Acesso em: 12 jan. 2012.

BRASIL. Ministério da Justiça. Arquivo Nacional. Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos (CTDE). Glossário. 2010. Disponível em: http://%3Cwww.documentoseletronicos.arquivonacional.gov.br/media/publicacoes/glossario/o_v5.1.pdf>. Acesso em: 07 jan. 2012.

BRASIL. Ministério da Justiça. Arquivo Nacional.Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Carta para a preservação do patrimônio arquivístico digital. 2004. Disponível em: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/cartapreservpatrimarqdigita lconarq2004.pdf. Acesso em: 15 out. 2011.

BRASIL. Ministério da Justiça. Arquivo Nacional. Dicionário Brasileiro de terminologia arquivística (DBTA). 2005. Disponível em: http://www.arquivonacional.gov.br/download/dic_term_arq.pdf. Acesso em: 21 abr. 2012.

CAFÉ, L; MELO, B. A; BARBOZA, E. M. F; NUNES, E. M. A; MÁRDERO ARELLANO, M. A. Repositórios institucionais: nova estratégia para publicação científica na Rede. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO (INTERCOM), 26. 2003, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: INTERCOM, 2003.

COELHO, C. Um repositório digital para a u.porto: relatório preliminar. 2005. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2011. CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS (CIA). Norma geral internacional de descrição arquivísitica (ISAD(G)). 2000. Disponível em: https://bit.ly/3iLiC5s. Acesso em: 01 ago. 2012.

CROW, R. The case for institutional repositories: a sparc position paper. Scholarly Publishing & Academic Resources Coalition. Washington, DC. 2002. Disponível em: http://www.arl.org/sparc/bm~doc/ir_final_release_102.pdf. Acesso em: 08 jan. 2012.

FERREIRA, A. M. J. F. C. Repositório da universidade aberta à terceira idade (UNATI) da Unesp de Marília. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arquivologia) – Universidade Estadual Paulista, Marília, 2007

FERREIRA, C. A. S. Preservação da informação digital: uma perspectiva orientada para as bibliotecas. 2011. Dissertação (Mestrado em Informação, Comunicação e Novas Media) – Universidade de Coimbra. Coimbra, 2011.

IKEMATU, R. S. Gestão de metadados: sua evolução na tecnologia da informação. . DataGramaZero, Revista de Ciência da Informação, v. 2 n. 6, dez, 2001.

KURAMOTO, H. Informação científica: proposta de um novo modelo para o Brasil. Ciência da Informação, Brasília, v.35, n.2, p.91-102, maio/ago. 2006.

LYNCH, C. A. Institutional repositories: essential infrastructure for scholarship in the digital age. Association of Research Libraries, Washington, DC. n.226, p. 1-7, fev. 2003.

MÁRDERO ARELLANO, M. A. Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Universidade de Brasília, Brasília, 2008.

RODRIGUES, A. M. L. Uma análise da teoria do arquivo. 2004. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2004.

ROUSSEAU, J. Y.; COUTURE, C. Os Fundamentos da disciplina arquivística. 1.ed. Lisboa. Dom Quixote. 1998.

SANCHEZ, G. B. S.; MELERO, M. R. La denominación y El contenido de los repositórios institucionales en acceso abierto: base teórica para la ruta verde. 2006.

SCHELLENBERG, T. R. Arquivos modernos: princípios e técnicas. 6. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

SHINTAKU, M.; MEIRELES, R. Manual do DSpace administração de repositó-rios. Salvador: EDUFBA, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/769/1/Manual%20do%20Dspace%282%29.pdf. Acesso em: 08 fev. 2013.

THOMAZ, K. P. A preservação digital e o modelo de referência: open archival information system. DataGramaZero, Revista de Ciência da Informação, v. 5, n. 1, fev, 2004.

THOMAZ, K. P.; SOARES, A. J. A Preservação digital e o modelo de referência Open Archival Information System (OAIS). DataGramaZero, v. 5, n. 1, fev. 2004.

WEITZEL, S. R. O papel dos repositórios institucionais e temáticos na estrutura da produção cientifica. Em Questão. Porto Alegre, v.12, n.1, p.51-71, jan/jun. 2006.

Downloads

Publicado

2014-01-08

Como Citar

FERNAL, Alexandre; VECHIATO, Fernando Luiz. Repositórios digitais como ambientes de atuação do arquivista: um estudo dos princípios arquivísticos e da preservação digital nesse contexto. Informação@Profissões, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 103–122, 2014. DOI: 10.5433/2317-4390.2013v2n1p103. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof/article/view/17272. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Comunicações