Espacialidades Umbandistas
Apuntes teóricos para un marco de análisis del éxtasis religioso a la luz de las teorías de arquetipos de Eliade y Jung
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2025v34n1p131Palabras clave:
Geografía de la Religión, Éxtasis Religioso, Umbanda, ArquetiposResumen
La experiencia de los sujetos crea espacialidades únicas, lo cual no es diferente en la religión. En el caso de la Umbanda, esta vivencia es responsable de la construcción del espacio sagrado. Tomando como punto de partida las especificidades de esta religión, la investigación teórica que originó este trabajo se centró en la contribución de las teorías de los arquetipos para la comprensión del éxtasis religioso en la Umbanda, dentro del campo de la Geografía. Para alcanzar este objetivo, se desarrolló un marco teórico que aborda las relaciones entre geografía y religión; las particularidades de la experiencia religiosa en la Umbanda; el análisis de las correlaciones entre las concepciones de arquetipos propuestas por Eliade y Jung; y la expresión del éxtasis religioso en la Umbanda. En este sentido, se comprendió que los rituales umbandistas revelan manifestaciones arquetípicas heredadas del proceso de resistencia cultural que constituyó la religión, y que expresan anhelos primordiales de la existencia humana. Estas espacialidades simbólicas tienen un impacto profundo en la cultura y la identidad de los sujetos que las viven, trascendiendo la dimensión del espacio físico.
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