Psicanálise, clínica ampliada e dor física: algumas articulações

Rodrigo Sanches Peres; Josiane Cristina Bocchi

doi:10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp117

Autores

Rodrigo Sanches Peres Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0002-2957-7554
Josiane Cristina Bocchi Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” https://orcid.org/0000-0002-2657-9490

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp117

Palavras-chave:

Dor, clínica ampliada, teoria psicanalítica, saúde.

Resumo

A Psicanálise é capaz de enriquecer a clínica ampliada e, assim, viabilizar a superação de limitações inerentes ao modelo biomédico que se revelam por meio de práticas em saúde voltadas a pacientes que padecem de dor física. O presente estudo possui um duplo objetivo. Em primeiro lugar, buscaremos traçar um breve panorama de tentativas de compreensão da dor física ao longo da história, a fim de contextualizar e problematizar o surgimento e a consolidação do modelo biomédico. Em segundo lugar, discutiremos alguns aportes psicanalíticos para a apreensão teórica da dor física que, a nosso ver, podem gerar contribuições relevantes para a clínica ampliada. Concluímos, com base em formulações freudianas e pós-freudianas, que a dor física, desde diferentes ângulos, ocupa um “lugar” fronteiriço, em contraste com o que sugere o modelo biomédico. Com isso, iluminamos aspectos subjetivos das condições dolorosas que merecem ser levados em conta pelos profissionais de saúde.

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Biografia do Autor

Rodrigo Sanches Peres, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Psicologia. Professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia.

Josiane Cristina Bocchi, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Doutora em Filosofia. Professora da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – campus Bauru

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