Una escucha de gestantes en la instituición: entre el trauma y la inventiva
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.48409Palabras clave:
psicoanálisis, maternidad, institución, gestanteResumen
Este es un relato de investigación, con referencia en la teoría psicoanalítica, que tuvo como objetivo investigar la relevancia de la escucha a las mujeres gestantes en una institución de salud pública. Basándonos en los relatos de estas mujeres, obtenidos por medio de entrevistas individuales, redactamos sobre el lugar de la maternidad y las consiguientes transformaciones en sus vidas. Los significantes emergidos en estos encuentros fueron articulados con los conceptos de inhibición, repetición y angustia, así como la transmisibilidad en la maternidad y sus aproximaciones a la noción de trauma. A partir de eso, notamos la importancia de llevar a cabo discusiones en el campo psicoanalítico con respecto a temas como el aborto, el duelo perinatal y la violencia obstétrica. Concluimos que el espacio de acogida a la mujer embarazada posibilita la elaboración de las angustias vividas con la maternidad, al tiempo que nos señala la necesidad apremiante de un espacio de escucha para las mujeres gestantes que traen temas relacionados a la atención a la salud de la mujer.
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