Trabajo, acoso moral y estrategias defensivas en el transporte público

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.48100

Palabras clave:

acoso moral, trabajar, organización del trabajo, estrategias defensivas

Resumen

Este estudio caracterizó el acoso y los aspectos del contexto laboral que favorecen esta violencia, e identificó las estrategias de defensa utilizadas por los trabajadores del transporte público urbano en una capital del sur del país. En la etapa cuantitativa, 382 trabajadores respondieron la Escala Laboral de Acoso Moral y preguntas relacionadas con la violencia, con posterior análisis estadístico. En la segunda etapa se entrevistó a diez trabajadores y se realizó un análisis de contenido. La presencia de actos hostiles reveló frecuentes situaciones de abuso de poder y las condiciones y organización del trabajo aparecieron como factores facilitadores del acoso moral. Los trabajadores demostraron dificultades en la estructuración de estrategias de enfrentamiento, experimentando el sufrimiento solo. Estrategias defensivas enfocadas en mantener el empleo y no enfrentar la violencia. Retratar el contexto de trabajo de esta categoría muestra un escenario de violencia naturalizada y desorganización del colectivo de trabajadores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Júlia Gonçalves, Faculdade Meridional IMED

Psicóloga, Mestre em Psicologia (UFSM), Doutora em Psicologia das Organizações e do Trabalho (UFSC).  Especialista em Gestão de Pessoas e Marketing e em Psicoterapia Cognitivo-comportamental. Autalmente é professora da graduação em Psicologia da Faculdade Meridional IMED

Suzana da Rosa Tolfo, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicóloga, Mestre e Doutora em Administração (UFRGS), Professora Titular do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa

Leonor María Cantera Espinosa, Universidad Autónoma de Barcelona

Psicóloga, Mestre e Doutora (UAB), Professora Titular de Psicologia Social na Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha)

Priscila Gasperin Pellegrini, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia. Especialista em Psicologia Clínica

Citas

Andrade, C. B., & Assis, S. G. (2018). Assédio moral no trabalho, gênero, raça e poder: revisão de literatura. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 43(e11). https://doi.org/10.1590/2317-6369000012917

Barreto M. (2006). Violência, saúde e trabalho: Uma jornada de humilhações. São Paulo, SP: Educ.

Conde, A. F. C., Cardoso, J. M. M., & Klipan, M. L. (2019). Panorama da psicodinâmica do trabalho no Brasil entre os anos de 2005 e 2015. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 12(1), 19-36. https://doi.org/10.36298/gerais2019120103

Da Silva, A. K. L., Queiroz, J. L. F., Mota, C. A., Rocha, L. S. F., & Mafra A. L. (2020). Assédio moral no trabalho e sofrimento psíquico em motoristas de ônibus. Revista De Psicologia, 11(1), 24-34. https://doi.org/10.36517/revpsiufc.11.1.2020.2

Dejours, C. (2004). Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. In S. Lancman & L. I. Sznelwar, (Eds.), Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho (pp. 47-103). Rio de Janeiro: Fiocruz.

Dejours, C. (2011). Psicodinâmica do trabalho: Contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho (12ª reimp.). São Paulo, SP: Atlas.

Dejours, C. (2012). A banalização da injustiça social (7ª ed. 12ª reimp.). Rio de Janeiro: Editora FGV.

Dejours, C. (2018). A loucura do trabalho: Estudo de psicopatologia do trabalho (6ª ed.). São Paulo, SP: Cortez Editora.

Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., & Cooper, C. (2020). Bullying and harassment in the workplace: Developments in theory, research, and practice (3ª ed.). Boca Ratón: CRC Press.

Glasø, L., Bele, E., Nielsen, M. B., & Einarsen, S. (2011). Bus drivers’ exposure to bullying at work: an occupation-specific approach. Scandinavian Journal of Psychology, 52(5), 484–493. https://doi.org/10.1111/j.1467-9450.2011.00895.x.

Gonçalves, J., Tolfo, S. R., Espinosa, L. M. C., & Teixeira, K. C. (2020). Workplace Bullying: a Study on Urban Collective Transportation. Trends in Psychol. 28, 494–510. https://doi.org/10.1007/s43076-020-00039-x

Gupta, Parul; Gupta, Urvashi; Wadhwa, Simran (2020). Known and Unknown Aspects of Workplace Bullying: A Systematic Review of Recent Literature and Future Research Agenda. Human Resource Development Review, (), 153448432093681–. doi:10.1177/1534484320936812

Heloani, R., & Barreto, M. (2018). Assédio moral: gestão por humilhação. Curitiba: Juruá.

Jacoby, A. R., & Monteiro, J. K. (2014). Mobbing of working students. Paidéia, 24(57), 39–47. https://doi.org/10.1590/1982-43272457201406.

Karatuna, I. (2015). “Targets’ coping with workplace bullying: a qualitative study". Qualitative Research in Organizations and Management: An International Journal, 10(1), 21–37. https://doi.org/10.1108/qrom-09-2013-1176

Leymann, H. (1996). The content and development of mobbing at work. European Journal of Work and Organizational Psychology, 5(2), 165–184. https://doi.org/10.1080/13594329608414853.

Mendes, A. M., & Ferreira, M. C. (2008). Contexto de Trabalho. In M. M. Siqueira (Ed.), Medidas do Comportamento Organizacional: Ferramentas de Diagnóstico e Gestão (pp. 111-123). Porto Alegre, RS: Artmed.

Moraes, R. D. (2013). Estratégias de enfrentamento do sofrimento e conquistas do prazer no trabalho. In A. R. C. Merlo, A. M. Mendes, & R. D. Moraes (Eds.), O sujeito no trabalho: Entre a saúde e a Patologia (175-186). Paraná: Juruá Editora.

Rai, A., & Agarwal, U. A. (2018). A review of literature on mediators and moderators of workplace bullying: agenda for future research. Management Research Review, 41(7), 822–859. https://doi.org/10.1108/mrr-05-2016-0111.

Rodrigues, M., & Freitas, M. E. de. (2014). Assédio moral nas instituições de ensino superior: Um estudo sobre as condições organizacionais que favorecem sua ocorrência. Cadernos EBAPE.BR, 12(2), 284-301. https://doi.org/10.1590/1679-39518275

Rueda, F. J. M., Baptista, M. N., & Cardoso, H. F. (2015). Construção e estudos psicométricos iniciais da Escala Laboral de Assédio Moral (ELAM). Avaliação Psicológica, 14(1), 33–40. https://doi.org/10.15689/ap.2015.1401.04

Salin, D., & Hoel, H. (2011). Organizational causes of workplace bullying. In S. Einarse, H. Hoel, D. Zap, & C. Cooper (Eds.), Bullying and harassment in the workplace: Developments in theory, research, and practice (2ª ed.). (227-243). Boca Raton, Flórida: CRC Press.

Soboll, L. S. P. (2017). Assédio moral e organizacional na perspectiva psicossocial: critérios obrigatórios e complementares. In L. S. P. Soboll (Ed.), Intervenções em assédio moral e organizacional (pp. 13–22). São Paulo, SP: LTr.

Vieira, C. E. C., Lima, F. P. A., & Lima, M. E. A. (2012). E se o assédio não fosse moral?: Perspectivas de análise de conflitos interpessoais em situações de trabalho. Revista brasileira saúde ocupacional, 37(126), 256-68. https://doi.org/10.1590/S0303-76572012000200007

Zhou, B., Boyer, R., & Guay, S. (2018). Dangers on the road: a longitudinal examination of passenger-initiated violence against bus drivers. Stress and Health, 34(2), 253–265. https://doi.org/10.1002/smi.2779

Publicado

2024-12-27

Cómo citar

Gonçalves, J., da Rosa Tolfo, S., María Cantera Espinosa, L., & Gasperin Pellegrini, P. (2024). Trabajo, acoso moral y estrategias defensivas en el transporte público. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 14, 01–19. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.48100

Número

Sección

Artículos Originales