La contradicción entre la protección y la violencia en la trayectoria de adolescentes en medida socioeducativa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n1suplp18

Palabras clave:

medida socioeducativa, libertad asistida, violencia, adolescente, psicología social

Resumen

Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las experiencias de los adolescentes en conflicto con la ley en sus trayectorias a través de la red de servicios socioeducativos de un municipio mediano brasileño. La investigación se llevó a cabo con 07 adolescentes varones, de conformidad con la Medida Socioeducativa (MSE), en la modalidad de Libertad Asistida (LA). Se realizaron entrevistas narrativas, utilizando el método de la historia de vida. Se informaron diferentes formas de violencia en el cumplimiento de la hospitalización MSE, como la humillación, la vergüenza y la privación. Las acciones llevadas a cabo por LA, a su vez, pueden favorecer la construcción de proyectos de vida configurados como una alternativa a la violencia experimentada. Comprender las experiencias de los adolescentes puede contribuir a superar las prácticas que se perpetúan en el escenario de MSE y, al mismo tiempo, fortalecer la atención defendida por el Sistema Nacional de Asistencia Social y Educativa (SINASE) y el Estatuto del Niño y el Adolescente (ECA).

Biografía del autor/a

Amata Xavier Medeiros, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestre em psicologia pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora

Fernando Santana de Paiva, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professor Doutor no Programa de Pós Graduação em Psicologia e no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Citas

Batista, V. B. (2015). Introdução crítica à criminologia brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2ed.

Bertaux, D. (1999). El enfoque biográfico: su validez metodológica, sus potencialidades. Proposiciones, 29, 1-23.

Brasil (1990). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União.

Brasil (2012), Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. Institui o Sinase-Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo. Brasília, DF: Diário Oficial da União.

Brasil (2018). Levantamento anual SINASE 2016. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos.

Coelho, B. I., & Rosa, E. M. (2013). Ato infracional e medida socioeducativa: representações de adolescentes em LA. Psicologia & Sociedade, 25(1), 163-173. https://doi.org/10.1590/S0102-71822013000100018

Goffman, E. (2001). Manicômios, prisões e conventos. Tradução de Dante Moreira Leite. São Paulo: Perspectiva.

Gomes, R. (2008). Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In M. Minayo (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 27º ed. Petrópolis: Editora Vozes.

Martin-Baró, I. (1990a). La violencia en Centroamerica: una vision psicosocial. Revista de Psicologia de El Salvador, 7(28), 123–146.

Martín-Baró, I. (1990b). Psicología social de la guerra: trauma y terapia. El Salvador: UCA Editores.

Minayo, M. C. D. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & saúde coletiva, 17, 621-626. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007

Moura Jr, J. F., Ximenes, V. M., & Sarriera, J. C. (2013). Práticas de discriminação às pessoas em situação de rua: histórias de vergonha, de humilhação e de violência em Fortaleza, Brasil. Revista de Psicología, 22(2), ág-18. https://doi.org/10.5354/0719-0581.2013.30850

Muylaert, C. J., Sarubbi Jr, V., Gallo, P. R., Neto, M. L. R., & Reis, A. O. A. (2014). Entrevistas narrativas: um importante recurso em pesquisa qualitativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(spe2), 184-189. https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000800027

Oliveira, T, F, K., Miranda, L. (2019) Um estudo sobre os sentidos da medida socieoeducativa na vida de adolescentes institucionalizados. Psicologia e Sociedade, 31, 1-18. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2019v31188517

Piombini, H. P. (2015). O perfil de adolescentes em conflito com a lei: o cumprimento no Creas Maria Lina. In: VII Jornada Internacional de Políticas Públicas, 2015, São Luís. Para Além da Crise Global.

Scisleski, A. C. C., Bruno, B. S., Galeano, G. B., Santos, S. N. D., & Silva, J. L. C. D. (2015). Medida educativa de internação: estratégia punitiva ou protetiva?. Psicologia & Sociedade, 27(3), 505-515. https://doi.org/10.1590/1807-03102015v27n3p505

Silva, L. H. A. D. (2007). A marca da violência e a reincidência na medida socioeducativa. (Dissertação de mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Silva, R. S., & Silva, V. R. (2011). Política Nacional de Juventude: trajetória e desafios. CADERNO CRH, 24(63), 663-678. https://doi.org/10.1590/S0103-49792011000300013

Tavares, A. M. (2018). A medida socioeducativa de internação para adolescentes em conflito com a lei: uma análise a partir do Centro de Atendimento Socioeducativo. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós Graduação em Serviço Social, João Pessoa.

Zappe, J. G., da Silva Ferrão, I., dos Santos, C. R., da Silva Silveira, K. S., da Costa, L. P., & Siqueira, T. V. (2011). A internação de adolescentes em conflito com a lei: uma reflexão teórica sobre o sistema socioeducativo brasileiro. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, (5), 112-133. https://doi.org/10.17921/2176-5626.n5p%25p

Publicado

2021-07-12

Cómo citar

Medeiros, A. X., & de Paiva, F. S. (2021). La contradicción entre la protección y la violencia en la trayectoria de adolescentes en medida socioeducativa. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 12(1supl), 18–39. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n1suplp18

Número

Sección

ECA - 30 anos