Problematizaciones acerca de las violencias en las citas: informe de experiencia

Autores/as

  • Camila Maffioleti Cavaler Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0003-2417-8017
  • Giovana Ilka Jacinto Salvaro Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Monica Ovinsk Camargo Cortina

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n2p206

Palabras clave:

adolescente, violencia, la violencia contra las mujeres

Resumen

Este es un informe de experiencia de una pasantía en Psicología Social realizada en una ONG en el sur del estado de Santa Catarina. Se abordan las cuestiones planteadas en dos reuniones específicas. El objetivo era problematizar la violencia que impregna las citas y presentar la red de protección contra la violencia contra las mujeres. Aproximadamente 80 jóvenes participaron en las reuniones, divididos en cuatro grupos. Las reuniones fueron quincenales y duraron 1h30m. Se abordaron las tipificaciones de la violencia doméstica, el ciclo de violencia, la Ley Maria da Penha y la CEPA. Las discusiones demostraron situaciones en las que la violencia es conocida, naturalizada y, a veces, considerada legítima. Además, se observó el reconocimiento del ciclo de violencia, en las esferas personal y familiar. También provocaron debates sobre la reducción de la edad de responsabilidad penal, la violencia policial y la violencia asociada con los trastornos mentales. Destacamos la importancia de construir espacios que permitan la problematización y la desnaturalización de situaciones de violencia.

Citas

Antezana, A. P. (2012). Intervenção com homens que praticam violência contra seus cônjuges: reformulações teórico-conceituais para uma proposta de intervenção construtivista narrativista com perspectiva de gênero. Nova Perspectiva Sistêmica, 21(42). https://doi.org/10.38034/nps.v21i42.121

Batista, A. B., Medeiros, J. L., & Macarini, S. (2017). Violência conjugal e as delegacias especializadas: as implicações da judicialização dos conflitos. In: Batista, A. P. & Medeiros, J. L (org). Psicologia e polícia: diálogos possíveis (p. 103-122). Curitiba: Juruá.

Cerqueira et al. (2020). Atlas da violência 2020. Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada – IPEA. Recuperado de: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/200826_ri_atlasda_violencia.pdf

Cordeiro, R. L. M., Barbosa Filho, E. A., Santos, G. M. N. C., Oliveira, L. A. & Araújo, R. B. (2010). Meninas de moral: experiências socioeducativas em um bairro popular do Recife. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 188-199. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100014

Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo.

Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de informações penitenciárias período de janeiro a junho de 2020. Recuperado de https://www.gov.br/depen/pt-br/sisdepen

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2021). Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. 3ed. Recuperado de https://forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2021/06/relatorio-visivel-e-invisivel-3ed-2021-v3.pdf

Foucault, M. (2013). Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42ª ed. Petrópolis: Vozes.

Gessner, R., Fonseca, R. M. G. S., & Oliveira, R. N. G. (2014). Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(1), 102-108. https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000600015

Groppo, L. A. (2000). Juventude: ensaios sobre sociologia e história das juventudes modernas. Rio de Janeiro: Difel

Lei 11.340, de 07 de Agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Minayo, M. C. S, Assis S. G. & Njaine K. (2011). Amor e violência: um paradoxo das relações de namoro e do ‘ficar’ entre jovens brasileiros. Rio de Janeiro: FIOCRUZ.

Nascimento, F. S. & Cordeiro, R. L. M. (2011). Violência no namoro para jovens moradores de Recife. Psicologia & Sociedade, 23(3), 516-525. https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000300009

Nunes, M., & Torrenté, M. (2009). Estigma e violências no trato com a loucura: narrativas de centros de atenção psicossocial, Bahia e Sergipe. Revista de Saúde Pública, 43(1), p. 101-108. https://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102009000800015

Oliveira, Q. B. M., Assis, S. G., Njaine, K., & Pires, T. O. (2016). Violência física perpetrada por ciúmes no namoro de adolescentes: um recorte de gênero em dez capitais brasileiras. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(3), p. 1-12. https://doi.org/10.1590/0102-3772e32323

Saffioti, H. Gênero, patriarcado, violência. 2ª ed. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015.

Silva, K. C., Coutinho, M. P. L., Bú, E. A,., Cavalcanti, J. G., & Pinto, A. V. L. (2020). Representações sociais da violência no namoro elaboradas por adolescentes. Pensando famílias, 24(1), 160-174. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v24n1/v24n1a12.pdf.

Venturi, G. (2014). Masculinidades e violência de gênero: machismo e monogamia em cena. In: E. Blay, Feminismos e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher (p. 149-171). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Vigoya, M. V. (2018). As cores da masculinidade: experiências interseccionais e práticas de poder na nossa América. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens.

Publicado

2021-10-31

Cómo citar

Maffioleti Cavaler, C., Ilka Jacinto Salvaro, G., & Ovinsk Camargo Cortina, M. (2021). Problematizaciones acerca de las violencias en las citas: informe de experiencia. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 12(2), 206–219. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n2p206

Número

Sección

Relato de Experiência/Prática Profissional