La escritura de la historia y del luto en desastres colectivos
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp28Palabras clave:
psicoanálisis, historia, lutoResumen
Este artículo explora, en base a los problemas planteados por la pandemia de Covid-19, la tensión y la pluralidad de significados que el concepto de negación asume en el ámbito del psicoanálisis. Se busca una articulación entre las contribuciones de Freud y Ferenczi sobre este tema para establecer una descripción de las consecuencias de una política negacionista que perpetúa y exacerba las vulnerabilidades y el sufrimiento de la población más desfavorecida, especialmente en situaciones de catástrofes colectivas, como la actual. A partir de esto, se crean obstáculos para el trabajo de simbolizar y elaborar el duelo, lo que limita considerablemente las posibilidades de construir una respuesta política solidaria, amplia, efectiva y duradera. Luego, se cuestiona la relación entre la escritura de la historia y la dimensión colectiva del duelo. Se propone entonces la valorización de la melancolía y la vergüenza como estrategia de resistencia discursiva a una política negacionista.
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