La escritura de la historia y del luto en desastres colectivos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp28

Palabras clave:

psicoanálisis, historia, luto

Resumen

Este artículo explora, en base a los problemas planteados por la pandemia de Covid-19, la tensión y la pluralidad de significados que el concepto de negación asume en el ámbito del psicoanálisis. Se busca una articulación entre las contribuciones de Freud y Ferenczi sobre este tema para establecer una descripción de las consecuencias de una política negacionista que perpetúa y exacerba las vulnerabilidades y el sufrimiento de la población más desfavorecida, especialmente en situaciones de catástrofes colectivas, como la actual. A partir de esto, se crean obstáculos para el trabajo de simbolizar y elaborar el duelo, lo que limita considerablemente las posibilidades de construir una respuesta política solidaria, amplia, efectiva y duradera. Luego, se cuestiona la relación entre la escritura de la historia y la dimensión colectiva del duelo. Se propone entonces la valorización de la melancolía y la vergüenza como estrategia de resistencia discursiva a una política negacionista.

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Biografía del autor/a

Karla Patrícia Holanda Martins, Universidade Federal do Ceará - UFC

Doutora em teoria Psicanalítica pela UFRJ. Professora na Universidade Federal do Ceará.

Fabiano Chagas Rabêlo, UFPI - Universidade Federal do Piauí

Doutorando em Psicologia pela UFC - Universidade Federal do Ceará. Professor da UFDPar - Universidade Federal do Delta do Parnaíba.

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Publicado

2020-12-30

Cómo citar

Martins, K. P. H., & Rabêlo, F. C. (2020). La escritura de la historia y del luto en desastres colectivos. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 11(3supl), 28–44. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp28

Número

Sección

Artículos Originales