Vivencias emocionales y estrategias de regulación emocional de psicólogos clínicos: un estudio cualitativo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2019v10n3p160

Palabras clave:

psicoterapia, psicoterapeuta, regulación emocional.

Resumen

La regulación emocional en intervenciones psicoterapéuticas puede ser eficaz para lidiar con situaciones como la incomodidad, no permitiendo que el estado emocional afecte la calidad de las atenciones. La intención de este estudio es abordar el estado emocional de los psicoterapeutas en situaciones intensas del trabajo clínico. Para ello, se recurrió a la investigación de naturaleza descriptiva y exploratoria, en datos cualitativos. Se realizaron cinco entrevistas, siguiendo un guión de entrevistas semiestructuradas con preguntas abiertas. En consecuencia, el material fue transcrito y sometido al análisis de contenido de Bardin (1977). A pesar de que la regulación emocional forma parte de la rutina de los entrevistados, el uso de las estrategias proviene de las experiencias de lo cotidiano y, en menor proporción, de los aprendizajes de formación. Se considera que ampliar la comprensión del impacto de la regulación emocional en la práctica clínica es necesario para la creación de estrategias de enfrentamiento que cuidan la salud mental del psicoterapeuta y del usuario del servicio.

Biografía del autor/a

Marina da Silva de Matos, Escola Superior de Criciúma - ESUCRI

Pós-graduanda em Gestão Estratégica de Pessoas pela ESUCRI em Santa Catarina.

Sílvia Batista Von Borowski, Escola Superior de Criciúma - ESUCRI

Mestre em Psicologia Clínica pela UNISINOS em Rio Grande do Sul.

Citas

American Psychological Association. (1996). APA Practice Organization, Promoting supporting practicing psychologists, occupational vulnerability for psychologists. New York, Norton: Karen Saakvitne.

Alexandroff, M. C. (2012). O papel das emoções na constituição do sujeito. Construção psicopedagógica, 20(20), 35-56. doi:10.1590/S1415-69542012000100005.

Almeida, F. J. R., & Sobral, F. J. B. A. (2005). Emoções, inteligência e negociação: Um estudo empírico sobre a percepção dos gerentes portugueses, Revista de Administração Contemporânea, 9(4), 09-30. doi:10.1590/S1415-655520050000400002.

Augusto, M. M., Freitas, L. G., & Mendes, A. M. (2014). Vivências de prazer e sofrimento no trabalho de profissionais de uma fundação pública de pesquisa. Psicologia em Revista, 20(1), 34-35. doi:10.5752/P-1678-9523.2014v20n1p34.

Bardin, L. (1977). L’ analyse de contenu (L.A. Reto e A. Pinheiro, Trads.). Presses Universitaries de France: Persona.Campos, C. J. G., & Turato, E. R. (2009). Análise de conteúdo em pesquisas que utilizam metodologia clínico-qualitativa: aplicações e perspectivas. Revista Latino-Americana, 17(2), 259-264. doi:10.1590/S0104-116920090020019.

Cavalcante, R. B., Calixto, P., & Pinheiro, M. M. K. (2014). Análise de conteúdo: Considerações gerais, relações com a pergunta de pesquisa, possibilidades e limitações do método. Informação & Sociedade: Estudos, 24-(1), 13-18.

Cobêro, C., Primi, R., & Muniz, M. (2006). Inteligência emocional e desempenho no trabalho: Um estudo com MSCEIT, BRP-5 e 16PF. Paidéia, 16(35), 337-348. doi:10.1590/S0103-863x2006000300005.

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto (M. Lopes, Trad.). 3ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed Editora.

Cruvinel, M., & Boruchovitch, E. (2010). Regulação emocional: A construção de um instrumento e resultados iniciais. Revista em Estudo, 15(3), 537-545. doi:10.1590/S1413-73722010000300011.
Faleiros, E. A. (2004). Aprendendo a ser psicoterapeuta. Revista Psicologia Ciência e Profissão, 24(1), 14-27. doi:10.1590/S1414-98932004000100003.

Filho, A. A., & Moreira, M. C. G. B. (1997). Saúde, trabalho e formação profissional. Fiocruz, p.138. doi:10.7476/9788575412787.

Franco, M. G. S. E. C., & Santos, N. N. (2015). Desenvolvimento da compreensão emocional. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, 31(3), 339-348. doi:10. 1590/0102-037722015032099339348.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas Editora.

James, W. (2008). As emoções. Revista Latino Americana de Psicopatologia Fundamental, 11(4), 669-674. doi:10.1590/S1415-47142008000400013.

Leahy, R. L., Tirch, D., & Napolitano, L. A. (2013). Regulação emocional em psicoterapia: Um guia para o terapeuta cognitivo-comportamental. (I. Haun de Oliveira, Trad.). Porto Alegre, RS: Artmed.

Lima, M. J., & Cerveny, C. M. O. (2012). A competência social do psicólogo: Estudo com profissionais que atuam em instituições. Revista Psicologia: Ciência e Profissão, 2(32), 284-303. doi:10.1590/S1414-9893201200200003.

Machado, P., Veríssimo, M., Torres, N., Peceguina, I., Santos, A. J., & Rolão, T. (2008). Relações entre o conhecimento das emoções, as competências académicas, as competências sociais e a aceitação entre pares. Análise Psicológica, 26(3), 463-478. doi:10.1590/S0870-82312008000300008.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2005). Fundamentos de metodologia científica (6ª ed, p. 315). São Paulo, SP: Atlas Editora.

Mocaiber, I., Oliveira, L. Pereira, M. G., Machado-Pinheiro, W., Ventura, P. R., Figueira, I. V., & Volchan, E. (2008). Neurobiologia da regulação emocional: Implicações para a terapia cognitivo-comportamental. Revista Psicologia em Estudo, 13(3), 531-538. doi:10.1590/S1413-73722008000300014.

Miguel, F. K. (2015). Psicologia das emoções: Uma proposta integrativa para compreender a expressão emocional. Revista Psico-usf, 20-(1), 153-162.

Miguel, F. K., & Noronha, A. P. P. (2009). Estudo da relação da inteligência emocional e estresse no ambiente de trabalho. Avaliação Psicológica, 8(2), 219-228. doi:10.1590/S1677-04712009000200008.

Pinto, F. E. M. (2005). Introdução a psicologia da emoção. Psicologia da Educação, 21(2), 183-185. doi:10.1590/S1414-697520050000200009.

Reis, A. H., Oliveira, S. E. S., Bandeira, D. R., Andrade, N. C., Abreu, N., & Sperb, T. M. (2016). Emotion regulation checklist (ERC): Estudos preliminares da adaptação e validação para a cultura brasileira. Temas em Psicologia, 24(1), 77-96. doi:10.9788/TP2016.1-6.

Rodriguez, S. Y. S., & Carlotto, M. S. (2017). Predictors of burnout syndrome in psychologists. Revista Estudos de Psicologia, 34(1), 141/150. doi:10.1590/1982-02752017000100014.

Rodrigues, A. P. G., & Gondim, S. G., (2014). Expressão e regulação emocional no contexto de trabalho: Um estudo com servidores públicos. Revista de Administração Mackenzie, 15-(2), 38-65. doi:10.1590/S1678-69712014002003.

Silva, P. C., & Merlo, A. R. C. (2007). Prazer e sofrimento de psicólogos no trabalho em empresas privadas. Revista Psicologia Ciência e Profissão, 27(1) 132-147. doi:10.1590/S1414-98932007000100011.

Silvestre, R. L., & Vandenberghe, L. (2013). Os benefícios das emoções positivas. Revista Contextos Clínicos, 6(1), 50-57. doi:10.4013/ctc.2013.61.06.

Soto, E. (2002). Comportamento organizacional: O impacto das emoções (J. Pierre Marras, Trad.). São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning.

Strauss, A., & Corbin, J. (2008). Pesquisa qualitativa: Técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada (L. Oliveira da Rosa, Trad.) 2ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed.

Vandenberghe, L. (2004). Relatar emoções transforma as emoções relatadas? Um questionamento do paradigma de pennebaker com implicações para a prevenção de transtorno de estresse pós-traumático. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 6(1), 39-48. doi:10.1590/1517-554520040000100005.

Vinuto, J. (2014). A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: Um debate em aberto. Revista Temáticas, 22(44), 203-220. doi:10.1590/S0103-863X1997000100005.

Wittig, A. (1981). Psicologia geral (A. Berrance, Trad.). São Paulo, SP: Mc Graw-Hill.

Woyciekoski, C., & Hutz, C. S. (2008). Inteligência emocional: Teoria, pesquisa, medida, aplicações e controvérsias. Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(1), 1-11. doi:10.1590/S0102-79722009000100002.

Publicado

2019-12-24

Cómo citar

Matos, M. da S. de, & Borowski, S. B. V. (2019). Vivencias emocionales y estrategias de regulación emocional de psicólogos clínicos: un estudio cualitativo. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 10(3), 160–180. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2019v10n3p160

Número

Sección

Artículos Originales