Bienestar subjetivo y resiliencia en personas con diabetes mellitus

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2019v10n3p43

Palabras clave:

diabetes mellitus, enfermedad crónica, bienestar subjetivo, resiliencia psicológica.

Resumen

El objetivo del siguiente artículo fue la medición de los niveles del Bienestar Subjetivo (BES) y la resiliencia en diabéticos, además de verificar la correlación entre la resiliencia y los factores que componen el bienestar subjetivo. Se aplicaron las escalas de BES y de resiliencia en 104 diabéticos (edad media= 56,16, DP = 13,01), residentes en la ciudad de João Pessoa - PB. Los resultados evidenciaron que el 65,4% de los participantes presentaron altos niveles de BES. En cuanto a la resiliencia, se constató que la mayoría posee entre moderada (63,5%) y alta capacidad (28,8%), además de un mejor desempeño en la dimensión de acciones y valores. Se observó también correlación positiva entre la dimensión afectiva positiva de la escala BES con las dimensiones acciones y valores (r = 0,58) y autoconfianza (r = 0,23) de la escala de la resiliencia. De esta forma, el aumento de la vivencia de emociones positivas entre los diabéticos puede actuar para incrementar mejor aceptación de sí en lo referente a la enfermedad y su terapéutica.

Biografía del autor/a

Maria da Penha de Lima Coutinho, Instituto de Ensino Superior da Paraíba-IESP

Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo, pós-doutora pela Universidade Aberta de Lisboa, Portugal, professora do programa de Psicologia Social da Paraíba, coordenadora do Núcleo de pesquisa Aspectos Psicossociais de Prevenção e da Saúde Coletiva e do curso de Psicologia do Instituto de Ensino Superior da Paraíba-IESP. 

Fabrycianne Gonçalves Costa, Instituto de Ensino Superior da Paraíba-IESP

Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba. Professora do curso de Psicologia do Instituto de Ensino Superior da Paraíba-IESP.

 

Márcio de Lima Coutinho, Universidade Estadual da Paraíba

Doutorado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba. Professor da UFPB

Citas

Albuquerque, A. S., & Tróccoli, B. T. (2004). Desenvolvimento de uma escala de bem-estar subjetivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20(2), 153-164. doi:10.1590/S0102-37722004000200008

American Diabetes Association [ADA]. (2017). Diabetes mellitus. Recuperado de http://www.diabetes.org/are-you-at-risk/prediabetes/?loc=superfooter

Bianchini, D. C. S, & Dell'Aglio, D. D. (2006). Processos de resiliência no contexto de hospitalização: Um estudo de caso. Paidéia, 16(35), 427-36. doi:10.1590/S0103-863X2006000300013

Böell, J. E. W, Silva, D. M. G. V., & Hegadoren, K. M. (2016). Sociodemographic factors and health conditions associated with the resilience of people with chronic diseases: A cross sectional study. Latin American Journal of Nursing, 24, 1-9. doi:10.1590/1518-8345.1205.2786

Carvalho, V. D., Teodoro, M. L. M., & Borges, L. O. (2014). Escala de Resiliência para Adultos: Aplicação entre servidores públicos. Avaliação Psicológica, 13(2), 287-295.

Cassarino-Perez, L., & Dell'Aglio, D. D. (2015). Processos de resiliência em adolescentes com diabetes Melittus tipo I. Psicologia em Estudo, 20(1), 45-56. doi:10.4025/psicolestud.v20i1.24035

Costa, F. G. (2017). Bem-estar subjetivo, resiliência e representações sociais no contexto do diabetes mellitus. (Tese de Doutorado). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.

Costa, F. G., & Coutinho, M. P. L. (2016). Representações sociais no contexto do Diabetes Mellitus. Psicologia em Estudo, 21(1), 175-185. doi:10.4025/psicolestud.v21i1.29792

Denisco, S. (2011). Exploring the relationship between resilience and diabetes outcomes in African Americans. Journal of the American Academy of Nurse Practitioners, 23, 602–610. doi:10.1111/j.1745-7599.2011.00648.x

Diener, E. (1984). Subjective well-being. Psychological Bulletin, 95, 542-575.

Diener, E., & Lucas, R. E. (2000). Explaining differences in societal level of happiness: Relative standards, need fulfillment, culture, and evaluation theory. Journal of Happiness Studies, 1(1), 41-78. doi:10.1023/A:1010076127199

Figueiras, A. R. (2013). Bem-estar subjetivo e qualidade de vida em adultos com nefropatia diabética: impacto de uma intervenção psicológica. (Dissertação de Mestrado). Universidade do Algarve, Portugal.

Flor, L. S., & Campos, M. R. (2017). Prevalência de diabetes mellitus e fatores associados na população adulta brasileira: Evidências de um inquérito de base populacional. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20(1), 16-29. doi:10.1590/1980-5497201700010002

Holmes-Truscott, E., Browne, J. L., Pouwer, F., Speight, J., & Cummins, R. A. (2016). Subjective well-being among adults with diabetes: Results from Diabetes MILES—Australia. Journal of Happiness Studies, 17(3), 1205-1217. doi:10.1007/s10902-015-9638-4

Howell, R. T., Kern, M. L., & Lyubomirsky, S. (2007). Health benefits: Meta-analytically determining the impact of well-being on objective health outcomes. Health Psychology Review, 1, 83-136. doi:10.1080/17437190701492486

Jaser, S. S., & White, L. E. (2011). Coping and resilience in adolescents with type 1 diabetes. Child: Care, Health and Development, 37(3), 335-342. doi:10.1111/j.1365-2214.2010.01184.x

Lima, R. F. F., & Morais, N. A. D. (2016). Caracterização qualitativa do bem-estar subjetivo de crianças e adolescentes em situação de rua. Temas em Psicologia, 24(1), 01-15. doi:10.9788/TP2016.1-01

Lyrakos, G., Damigos, D., Chatziaggelaki, E., Papazafiropoulou, A. K., Koutsovasilis, A., Batistaki, C., … Spinaris, V. (2014). Regression model for subjective wellbeing in patients with diabetes mellitus. The Journal of the European Psychiatric Association. 29(1), 1-9. doi:10.1016/S0924-9338(14)78749-8

Ministério da Saúde (2014). Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília (DF). Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica_cab35.pdf

Naess, S., Eriksen, J., Midthjell, K., & Tambs, K. (2004). Subjective well-being before and after the onset of diabetes mellitus: Results of the Nord-Trondelag Health Study. Journal of Diabetes and its Complications, 19(2), 88–95. doi:10.1016/j.jdiacomp.2004.05.003

Nunes, C. H. S., Hutz, C. S., & Giacomoni, C. H. (2009). Associação entre bem estar subjetivo e personalidade no modelo dos cinco grandes fatores. Avaliação Psicológica, 8(1), 99-108

Oliveira, C. D., Nunes, M. F. O., Legal, E. J., & Noronha, A. P. P. (2016). Bem-Estar Subjetivo: Estudo de correlação com as Forças de Caráter. Avaliação Psicológica, 15(2), 177-185. doi:10.15689/ap.2016.1502.06

Oliveira, J. E. P., & Vencio, S. (2014). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2013-2014/Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo, SP: AC Farmacêutica.

Otero, L. M, Zanetti, M. L., & Ogrizio, M. D. (2008). Conhecimento do paciente diabético acerca de sua doença, antes e depois da implementação de um programa de educação em diabetes. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 16(2), 231-237.

Pereira, A. S., Dutra-Thomé, L., & Koller, S. H. (2016). Habilidades sociais e fatores de risco e proteção na adultez emergente. Psico, 47(4), 268-278.

Pesce, R. P., Assis, S. G., Avanci, J. Q., Santos, N. C., Malaquias, J. V., & Carvalhaes, R. (2005). Adaptação transcultural, confiabilidade e validade da escala de resiliência. Cadernos de Saúde Pública, 17(4), 887- 896. doi:10.1590/S0102-311X2005000200010

Pesce, R. P., Assis, S. G., Santos, N., & Oliveira, R. D. (2004). Risco e proteção: Em busca de um equilíbrio promotor de resiliência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20(2), 135-143.

Poleto, M., Koller, S. H. (2008). Contextos ecológicos: Promotores de resiliência, risco e proteção. Estudos de Psicologia, 25(3), 405-416. doi:10.1590/S0103-166X2008000300009

Polleto, M., & Koller, S. H. (2008). Contextos ecológicos: promotores de resiliência, fatores de risco e de proteção. Estudos de Psicologia, 25(3), 405-416. doi:10.1590/S0103-166X2008000300009

Resende, M. C., Ferreira, A. A., Naves, G. G., Arantes, F. M. S., Roldão, D. F. M., Sousa, K. G., ... Abreu, S. A. M. (2010). Envelhecer atuando: Bem-estar subjetivo, apoio social e resiliência em participantes de grupo de teatro. Fractal: Revista de Psicologia, 22(3), 591-608. doi:10.1590/S1984-02922010000900010

Robertson, I., & Cooper, C. L. (2013). Resilience. Stress and Health, 29(3), 175-176. doi:10.1002/smi.2512

Rodríguez, S. A., Meneses, A. L., Toboso, R. P. Q., & Moreno, I. H. (2012). Diabetes mellitus. Medicine, 11(17), 995-1002.

Rosa, J. H. S., & Motta, B. F. B. (2016). Aspectos sociais da resiliência em pacientes com diabetes mellitus tipo II. Revista Científica da Faculdade Governador Ozanam Coelho-Saúde, 1(1), 27-36.

Rutter, M. (1985). Resilience in the face of adversity: Protective factors and resistance to psychiatric disorder. British Journal of Psychiatry, 147, 598-611. doi:10.1192/bjp.147.6.598

Santo, G. Q. L. (2015). Estratégias de coping e bem-estar subjetivo em trabalhadores de organizações de ensino superior. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Bahia, Salvador.

Silva, D. G. V., Francioni, F. F., Souza, S. S., Mattosinho, M. M. S., Coelho, M. S., & Sandoval, R. C. B., ... Ferreira, N. (2006). Pessoas com Diabetes Mellitus: Suas escolhas de cuidados e tratamentos. Revista Brasileira Enfermagem, 59(3), 297-302. doi:10.1590/S0034-71672006000300009

Siqueira, M. M. M., & Padovam, V. A. R. (2008). Bases teóricas de bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar no trabalho. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(2), 201-209. doi:10.1590/S0102-37722008000200010

Snyder, C. R., & Lopez, S. J. (2009). Psicologia Positiva: Uma abordagem científica e prática das qualidades humanas. Porto Alegre, RS: Artmed.

Sociedade Brasileira de Diabetes. (2015). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. (3 ed). Itapevi, SP: A. Araújo Silva Farmacêutica.

Stuhler, G. D. (2012). Representações sociais e adesão ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Santa Catarina.

Tavares, B. R. C., Barreto, F. D. A., Lodetti, M. L. L., & Lessmann, J. C. (2011). Resiliência de pessoas com diabetes mellitus. Texto and Contexto Enfermagem, 20(4), 751-757. doi:10.1590/S0104-07072011000400014

Vinaccia, S., & Quiceno, J. M. (2011). Calidad de vida relacionada conlasalud y factores psicológicos: Um estudio desde la enfermedad pulmonar obstructiva crónica-EPOC. Terapia Psicológica, 29(1), 65-75. doi:10.4067/S0718-48082011000100007

Vinuto, J. (2014). A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: Um debate em aberto. Temáticas, 22(44), 203-220.
Wagnild, G., & Young, H. (1993). Development and psychometric. Journal of nursing measurement, 1(2), 165-178.

Whiting, D. R. et al. (2011). IDF Diabetes Atlas: Global estimates of the prevalence of diabetes for 2011 and 2030. Diabetes Research and Clinical Practice, 94(3), 311–321.

Yi-Frazier, J. P., Smith, R. E., Vitaliano, P. P., Yi, J. C., Mai, S., Hillman, M., & Weinger, K. (2010). A person-focused analysis of resilience resources and coping in patients with diabetes. Stress and Health, 26, 51–60. doi:10.1002/smi.1258

Yilmaz, H., & Arslan, C. (2013). Subjetive well-being, positive and negative affect in Turkish university students. The Online Journal of Counseling and Education, 2(2), 1-8. doi:10.1016/j.sbspro.2012.09.543

Yunes, M. A. M. (2003). Psicologia positiva e resiliência: O foco no indivíduo e na família. Psicologia em Estudo, 8, 75-84. doi:10.1590/S1413-73722003000300010

Zhao, F., Guo, Y., Suhonen, R., & Leino-Kilpi, H. (2016). Subjective well-being and its association with peer caring and resilience among nursing vs medical students: A questionnaire study. Nurse Education Today, 37, 108-113. doi:10.1016/j.nedt.2015.11.019

Publicado

2019-12-24

Cómo citar

Coutinho, M. da P. de L., Costa, F. G., & Coutinho, M. de L. (2019). Bienestar subjetivo y resiliencia en personas con diabetes mellitus. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 10(3), 43–59. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2019v10n3p43

Número

Sección

Artículos Originales