Internalized racial oppression: a study with the Brazilian black population
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n1p03Keywords:
translation, racism, internalized racial oppressionAbstract
Internalized racial oppression refers to a process of internalization of negative racial stereotypes by black people, occurring as a self-attribution of a lower position in a supposed racial hierarchy. The aim of the present study was to translate the individualized Internalized Racial Oppression Scale for Black (IROS) into Brazilian Portuguese, developed in the United States, which assesses internalized racial oppression. It is also intended to identify the relevance of the theme in the Brazilian context. The study took place in two stages, in which the first was the translation itself, and the second, discussion with a focus group. The items were evaluated as being easy to understand, requiring few changes and resulting in a version translated into Brazilian Portuguese. From the discussion with the focus group, it was possible to identify the relevance of the theme to the Brazilian context. However, there are specificities to be considered in future studies for the adaptation and validation of the scale.
Downloads
References
Bailey, T. M., Chung, Y. B., Williams, W. S., Singh, A. A., & Terrell, H. K. (2011). Development and validation of the internalized racial oppression scale for Black individuals. Journal of Counseling Psychology, 58(4), 481-493. doi:10.1037/a0023585
Campos, L. A. (2017). Racismo em três dimensões: Uma abordagem realista-crítica. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 32(95), 1-19. doi:10.17666/329507/2017
Cruz, R. V. D., Carmo, C. R. D., Conceição, C. M. N. D., & Leite, P. D. S. (2019, outubro). A interseccionalidade e o feminismo negro: As diversas formas de segregações a partir do Colorismo. Trabalho apresentado na SEMOC-Semana de Mobilização Científica, Salvador, Bahia.
Conselho Federal de Psicologia. (2017). Relações raciais: Referências técnicas para atuação de psicólogas/os (1ª Edição). Brasília, DF: CFP.
Carone, I., & Bento, M. A. S. (2017). Psicologia social do racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Editora Vozes LTDA.
Costa, E. S. (2012). Racismo, políticas públicas e modos de subjetivação em um quilombo do Vale do Ribeira. (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
Gale, M. M., Pieterse, A. L., Lee, D. L., Huynh, K., Powell, S., & Kirkinis, K. (2020). A meta-analysis of the relationship between internalized racial oppression and health-related outcomes. The Counseling Psychologist, 48(4), 498-525. doi:10.1177/0011000020904454
Guimarães, A. S. A. (2011). Raça, cor, cor da pele e etnia. Cadernos de Campo, 20(20), 265-271.
Gomes, N. L. (2003). Educação, identidade negra e formação de professores/as: Um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, 29(1), 167–182. doi:10.1590/S1517-97022003000100012.
Goto, J. B., Couto, P. F. M., Bastos, J. L. (2013). Revisão sistemática dos estudos epidemiológicos sobre discriminação interpessoal e saúde mental. Cadernos de Saúde Pública, 29(3), 445-459. doi:10.1590/S0102-311X2013000300004
Hasenbalg, C. A. (1979). Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Graal.
Higginbottom, L. (2014). An Analysis of racial identity, internalized racial oppression, self-esteem, and media consumption in african american students. Williams Honors College, Honors Research Projects, 4.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2013). Características étnico-raciais da população: Classificações e identidades (No. 2). Rio de Janeiro, RJ: IBGE.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2017). Síntese de indicadores sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro, RJ: IBGE.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2018). Pesquisa nacional por amostras de domicílios contínua (PNAD contínua). Rio de Janeiro, RJ: IBGE.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2003). O sistema classificatório de cor ou raça do IBGE. Brasília, DF: IPEA.
La Mar, K. L. (2018). The Impact of media influence about hair texture on internalized racial oppression, ethnic identity, and self-efficacy. (Tese de Doutorado). College of Education and International Services, Andrews University. Michiana, EUA.
Lima, M. E. O., & Vala, J. (2004). As novas formas de expressão do preconceito e do racismo. Estudos de Psicologia (Natal), 9(3), 401–411 doi:10.1590/S1413-294X2004000300002
Lins, S. L. B., Lima-Nunes, A., & Camino, L. (2014). O papel dos valores sociais e variáveis psicossociais no preconceito racial brasileiro. Psicologia & Sociedade, 26(1), 95-105.
Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. (2018). Óbitos por suicídio entre adolescentes e jovens negros 2012 a 2016. Brasília, DF: Ministério da Saúde.
Miranda, S. F. (2011). O “feio e o belo”: Reflexões sobre os efeitos de uma ideologia do corpo. Psicolatina, 22, 1–8.
Munanga, K. (2019). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.
Nóbrega, R., & Daflon, V. T. (2009). Da escravidão às migrações: Raça e etnicidade nas relações de trabalho no Brasil. Academia [On-line]. Recuperado de https://www.academia.edu/541987/Da_escravid%C3%A3o_%C3%A0s_mira%C3%A7%C3%B5es_ra%C3%A7a_e_etnicidade_nas_rela%C3%A7%C3%B5es_de_trabalho_no_BrasIl.
Nogueira, O. (1985). Tanto preto quanto branco: Estudos de relações raciais. Revista de Antropologia, 33(9) 208-210.
Oliven, A. C. (2007). Ações afirmativas, relações raciais e política de cotas nas universidades: Uma comparação entre os Estados Unidos e o Brasil. Educação, 30(61), 29-51.
Penna, G. O. (2010). A praia carioca e a coluna “As garotas do Alceu”: Identidades em formação (1938-1964). ModaPalavra E-periódico, 3(5), 97-122.
Pyke, K. D. (2010). What is Internalized racial oppression and why don’t we study it? Acknowledging racism's hidden injuries. Sociological Perspectives, 53(4), 551–572. doi:10.1525/sop.2010.53.4.551
Reis, E. A. (1997) Mulato: Negro-não-negro e/ou branco-não-branco – Um estudo psicossocial sobre identidade. (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP.
Rodrigues, A., Assmar, E. M. L., & Jablonski, B. (2009). Psicologia Social. (27a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Schucman, L. V. (2010). Racismo e antirracismo: A categoria raça em questão. Revista Psicologia Política, 10(19), 41-55.
Schucman, L. V. (2014). Sim, nós somos racistas: Estudo psicossocial da branquitude paulistana. Psicologia & Sociedade, 26(1), 83–94. doi:10.1590/S0102-71822014000100010
Silva, A. B. N. (2018). O Impacto do colorismo no feminismo negro do Brasil. Humanidades em Perspectivas [On-line]. Recuperado de https://www.uninter.com/cadernosuninter/index.php/humanidades/article/view/749.
Silva, T. S. (2017). O colorismo e suas bases históricas discriminatórias. Direito UNIFACS–Debate Virtual, (201).
Silva, G. M., & de Souza Leão, L. T. (2012). O paradoxo da mistura. Identidades, desigualdades e percepção de discriminação entre brasileiros pardos. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 27(80), 117-133.
Speight, S. L. (2007). Internalized racism: One More piece of the puzzle. The Counseling Psychologist, 35(1), 126–134. doi:10.1177/0011000006295119
Varela, L. (2014). The impact of internalized racial oppression in the lives of nine American men of Mexican ancestry. (Tese de doutorado). Texas State University, San Marcos, Texas.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Estudos Interdisciplinares em Psicologia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The Copyright of the published manuscripts belongs to the Journal. Since they are published in an open access Journal, they are freely available, for private use or for use for educational and non-commercial purposes.
The Journal has the right to make, in the original document, changes regarding linguistic norms, orthography, and grammar, with the purpose of ensuring the standard norms of the language and the credibility of the Journal. It will, however, respect the writing style of the authors.
When necessary, conceptual changes, corrections, or suggestions will be forwarded to the authors. In such cases, the manuscript shall be subjected to a new evaluation after revision.
Responsibility for the opinions expressed in the manuscripts lies entirely with the authors.