Procrastinação acadêmica: Um estudo exploratório
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2011v2n2p242Palavras-chave:
procrastinação acadêmica, estudante universitário, psicologia educacionalResumo
A procrastinação acadêmica pode compreendida como um fenômeno dinâmico, que envolve aspectos pessoais, comportamentais e ambientais e se caracteriza pelo adiamento não estratégico de ações. Esse comportamento pode prejudicar o desempenho acadêmico estudante. O presente estudo objetivou explorar e descrever a procrastinação entre os estudantes universitários, bem como identificar as atividades mais e menos adiadas e os sentimentos relatados ao se procrastinar. Os resultados indicam a frequência da procrastinação entre os universitários, bem como uma relação de tarefas acadêmicas adiadas e de sentimentos desagradáveis ao procrastinar.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Ackerman, D., & Gross B. (2005). My instructor made me do it: Task characteristics of procrastination. Journal of Marketing Education, 27(5), 6- 13.
Bardin, L. (2002). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Beswick, G., Rothblum, J. & Mann, L. (1988). Psychological antecedents of student procrastination. Australian Psychologist, 23(2), 207-217.
Burka, J., & Yuen, L. (1991). Procrastinação. São Paulo: Nobel.
Bzuneck, J.A. (2009). A motivação do aluno: Aspectos introdutórios. In: E. Boruchovitch & J. A. Bzuneck (Orgs.), A motivação do aluno: Contribuições da psicologia contemporânea (pp.9-36). Rio de Janeiro: Editora vozes.
Carelli, M.J.G., & Santos, A.A.A. (1998). Condições temporais e pessoais de estudo em universitários. Psicologia Escolar e Educacional, 2(3), 265 – 278.
Costa, M. (2007). Procrastinação, auto-regulação e gênero. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Educação e Psicologia – Universidade do Minho – Portugal.
Day, V., Mensink, D., & O’Sullivan, M. (2000). Patterns of academic procrastination. Journal of College Reading and Learning, 30(2), 120- 134.
Enumo, S.R.F., & Kerbauy, R. R. (1999). Procrastinação: descrição de comportamentos de estudantes e transeuntes de uma capital brasileira. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 1(2), 125-135.
Ferrari, J., & Tice, D. (2000). Procrastination as a self-handicap for men and women: aTask-avoidance strategy in a laboratory setting. Journal of Research in Personality, 34, 73-83.
Ferrari, J. (2001). Procrastination as self-regulation failure of performance: Effects of cognitive load, self-awareness and time limits on “working best under pressure”. European Journal of Personality, 15, 391-406.
Ferrari, J. (2004). Trait procrastination in academic settings: An overview of students who engage in task delays. In H. Schouwenburg, C. Lay, P. Timothy & J. Ferrari (Eds.), Counseling the procrastinator in academic settings (pp.19-28). American, Psychological Association.
Ferreira, A. B. H. (1995). Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Gil, A. C. (1991). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas.
Kerbauy, R. (1997). Procrastinação: Adiamento de tarefas. In: R. A. Banaco (Org.), Sobre o comportamento e cognição: Aspectos teóricos, metodológicos e de formação em análise do comportamento clínico e terapia cognitiva (pp. 393-398), Santo André, SP: ESETec Editores Associados.
Klassen, R. M., & Kuzucu, L. (2009). Academic procrastination and motivation of adolescents in Turkey. Educational Psychology, 29(1), 69-81, 2009.
Klassen, R. M., Krawchuk, L. L., & Rajani, S. (2008). Academic procrastination of undergraduates: Low self-efficacy to self-regulate predicts higher levels of procrastination. Contemporary Educational Psychology, 33, 915–931.
Lay, C., & Brokenshire, R. (1997). Conscientiousness, procrastination, and person-task characteristics in job searching by unemployed adults. Current Psychology, 16(1), s/p.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2007). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas.
Milgram, N., Mey-Tal, G., & Levison, Y. (1998). Procrastination, generalized or specific, in college students and their parents. Personality and Individual Differences, 25, 297-316.
Monteiro, A. (2009). Estudo do (in)sucesso a matemática no 6.º e 9.º ano de escolaridade – auto-regulação e procrastinação. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Educação e Psicologia – Universidade do Minho. Portugal.
Rosário, P. (2004). Estudar o estudar: As (des)venturas do testas. Porto Editora.
Rosário, P. et al. (2009). Academic procrastination: Associations with personal, school, and family variables. The Spanish Journal of Psychology, 12(1), 118-127.
Rosário, P., Núñez, J., & Pienda, J. (2006). Cartas do Gervásio ao Seu Umbigo: Comprometer-se com o estudar na universidade. Coimbra: Almedina.
Rothblum, E., Solomon, L., & Murakai, J. (1986). Affective, cognitive and behavioral differences between high and low procrastinators. Journal of Counseling Psychology, 33(4), 387-394.
Schouwenburg, H. (2004). Procrastination in academic settings: General introduction. In: H. Schouwenburg, C. Lay, P. Timothy & J. Ferrari (Eds.), Counseling the procrastinator in academic settings. (pp.3-18). American Psychological Association.
Solomon, L., & Rothblum, E. (1984). Academic procrastination: Frequency and cognitive-behavioral correlates. Journal of Counseling Psychology, 31(4), 503-509.
Somers, P. (2008). Gênero e outras variáveis que influenciam na procrastinação acadêmica. Educação - Porto Alegre, 31(1), 54-60.
Steel, P. (2007). The nature of procrastination. Psychological Bulletin, 133(1), 65-94.
Wolters, C.A. (2003). Understanding procrastination from a self-regulated learning. Journal of Education Psychology, 95(1), 179-187.
Bardin, L. (2002). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Beswick, G., Rothblum, J. & Mann, L. (1988). Psychological antecedents of student procrastination. Australian Psychologist, 23(2), 207-217.
Burka, J., & Yuen, L. (1991). Procrastinação. São Paulo: Nobel.
Bzuneck, J.A. (2009). A motivação do aluno: Aspectos introdutórios. In: E. Boruchovitch & J. A. Bzuneck (Orgs.), A motivação do aluno: Contribuições da psicologia contemporânea (pp.9-36). Rio de Janeiro: Editora vozes.
Carelli, M.J.G., & Santos, A.A.A. (1998). Condições temporais e pessoais de estudo em universitários. Psicologia Escolar e Educacional, 2(3), 265 – 278.
Costa, M. (2007). Procrastinação, auto-regulação e gênero. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Educação e Psicologia – Universidade do Minho – Portugal.
Day, V., Mensink, D., & O’Sullivan, M. (2000). Patterns of academic procrastination. Journal of College Reading and Learning, 30(2), 120- 134.
Enumo, S.R.F., & Kerbauy, R. R. (1999). Procrastinação: descrição de comportamentos de estudantes e transeuntes de uma capital brasileira. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 1(2), 125-135.
Ferrari, J., & Tice, D. (2000). Procrastination as a self-handicap for men and women: aTask-avoidance strategy in a laboratory setting. Journal of Research in Personality, 34, 73-83.
Ferrari, J. (2001). Procrastination as self-regulation failure of performance: Effects of cognitive load, self-awareness and time limits on “working best under pressure”. European Journal of Personality, 15, 391-406.
Ferrari, J. (2004). Trait procrastination in academic settings: An overview of students who engage in task delays. In H. Schouwenburg, C. Lay, P. Timothy & J. Ferrari (Eds.), Counseling the procrastinator in academic settings (pp.19-28). American, Psychological Association.
Ferreira, A. B. H. (1995). Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Gil, A. C. (1991). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas.
Kerbauy, R. (1997). Procrastinação: Adiamento de tarefas. In: R. A. Banaco (Org.), Sobre o comportamento e cognição: Aspectos teóricos, metodológicos e de formação em análise do comportamento clínico e terapia cognitiva (pp. 393-398), Santo André, SP: ESETec Editores Associados.
Klassen, R. M., & Kuzucu, L. (2009). Academic procrastination and motivation of adolescents in Turkey. Educational Psychology, 29(1), 69-81, 2009.
Klassen, R. M., Krawchuk, L. L., & Rajani, S. (2008). Academic procrastination of undergraduates: Low self-efficacy to self-regulate predicts higher levels of procrastination. Contemporary Educational Psychology, 33, 915–931.
Lay, C., & Brokenshire, R. (1997). Conscientiousness, procrastination, and person-task characteristics in job searching by unemployed adults. Current Psychology, 16(1), s/p.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2007). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas.
Milgram, N., Mey-Tal, G., & Levison, Y. (1998). Procrastination, generalized or specific, in college students and their parents. Personality and Individual Differences, 25, 297-316.
Monteiro, A. (2009). Estudo do (in)sucesso a matemática no 6.º e 9.º ano de escolaridade – auto-regulação e procrastinação. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Educação e Psicologia – Universidade do Minho. Portugal.
Rosário, P. (2004). Estudar o estudar: As (des)venturas do testas. Porto Editora.
Rosário, P. et al. (2009). Academic procrastination: Associations with personal, school, and family variables. The Spanish Journal of Psychology, 12(1), 118-127.
Rosário, P., Núñez, J., & Pienda, J. (2006). Cartas do Gervásio ao Seu Umbigo: Comprometer-se com o estudar na universidade. Coimbra: Almedina.
Rothblum, E., Solomon, L., & Murakai, J. (1986). Affective, cognitive and behavioral differences between high and low procrastinators. Journal of Counseling Psychology, 33(4), 387-394.
Schouwenburg, H. (2004). Procrastination in academic settings: General introduction. In: H. Schouwenburg, C. Lay, P. Timothy & J. Ferrari (Eds.), Counseling the procrastinator in academic settings. (pp.3-18). American Psychological Association.
Solomon, L., & Rothblum, E. (1984). Academic procrastination: Frequency and cognitive-behavioral correlates. Journal of Counseling Psychology, 31(4), 503-509.
Somers, P. (2008). Gênero e outras variáveis que influenciam na procrastinação acadêmica. Educação - Porto Alegre, 31(1), 54-60.
Steel, P. (2007). The nature of procrastination. Psychological Bulletin, 133(1), 65-94.
Wolters, C.A. (2003). Understanding procrastination from a self-regulated learning. Journal of Education Psychology, 95(1), 179-187.
Downloads
Publicado
2011-02-18
Como Citar
Sampaio, R. K. N., & Bariani, I. C. D. (2011). Procrastinação acadêmica: Um estudo exploratório. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 2(2), 242–262. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2011v2n2p242
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Estudos interdisciplinares em Psicologia adota a licença CC-BY, esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
Este obra está licenciado com uma Licença Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)