The status of self-conservation on Freud´s First Instinct Theory

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n1p49

Keywords:

psychoanalysis, instinct, self-preservation, Freud, Sigmund (1856-1939)

Abstract

This theoretical essay discusses the instinct of self-preservation status under Freud's theory, aiming to analyze the organismic and functionalist references as an epistemological foundation of psychoanalysis. The instincts theory undergoes substantial changes during Freud's work, and it was subject to various interpretations that usually relegate to the background or even exclude the instincts of self-preservation of the psychoanalysis field. It presents the foundations of this theorization in the classic Freudian texts on the first drive theory and the complexity of its characterization, especially the questions of its source and its affiliation to biological functions, the lability of its object, its role in the defensive dynamics and in psychosexual development. It discusses the interpretations of this legacy from its double affiliation: humanist and naturalistic. It is concluded that this problem is an important point of tension in the characterization of the epistemological heterogeneity of psychoanalysis as a field of knowledge.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Érico Bruno Viana Campos, Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Ciências de Bauru.

PhD in psychology from IP-USP. Assistant Professor, PhD, Department of Psychology, UNESP Bauru.

Vinicius Martinucho Godeguezi, Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Ciências de Bauru.

Graduation in Psychology at the Faculty of Sciences of Bauru - Universidade Estadual Paulista (UNESP).

João Gabriel Bertucci Lima, Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Ciências de Bauru.

Graduating in Psychology at Universidade Estadual Paulista (Unesp)

References

Alberti, S., & Elia, P. (2008). Psicanálise e ciência: O encontro dos discursos. Mal-estar e Subjetividade, 8(1), 779-802.

Assoun, P.-L. (1983) Introdução à epistemologia freudiana. Rio de Janeiro, RJ: Imago.

Birman, J. (1991). A constituição da clínica psicanalítica. In J. Birman, Freud e a interpretação psicanalítica (pp. 135-166). Rio de Janeiro, RJ: Relume-Dumará.

Campos, E. B. V. (2014). Limites da representação na metapsicologia freudiana. São Paulo, SP: EDUSP.

Campos, E. B. V. (2013). Considerações sobre o estatuto epistemológico da psicanálise: A teoria das pulsões e a problemática da representação na contemporaneidade. In C. C. E. Mouammar, & E. B. V. Campos (Eds.), Psicanálise e questões da contemporaneidade: v. I, (pp. 13-30). Curitiba, PR: CRV, São Paulo, SP: Cultura Acadêmica.

Foucault, M. (1980). O nascimento da clínica. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária. (Trabalho original publicado em 1963).

Freud, S. (2004). Três ensaios para a teoria da sexualidade. In S. Freud, Obras psicológicas de Sigmund Freud: Escritos sobre a psicologia do inconsciente, v. I (pp. 137-162). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1905).

Freud, S. (1996). A concepção psicanalítica da perturbação psicogênica da visão. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud, v. XI (pp. 134-140). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1910).

Freud, S. (2004). Introdução ao narcisismo. In S. Freud, Obras psicológicas de Sigmund Freud: Escritos sobre a psicologia do inconsciente, v. I (pp. 95-119). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).

Freud, S. (2004). Pulsões e destinos das pulsões. In S. Freud, Obras psicológicas de Sigmund Freud: Escritos sobre a psicologia do inconsciente, v. I (pp.137-162). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1915).

Freud, S. (1996). O ego e o id. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud, v. XIX (pp. 13-80). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1923).

Freud, S. (1996). Novas conferências introdutórias de psicanálise, Conferência XXXII: A ansiedade e a vida instintual. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud, v. XXII (pp. 4-121). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1933)

Fulgêncio, L. (2008). O método especulativo em Freud. São Paulo, SP: EDUC.

Garcia-Roza, L. A. (1990). O mal radical em Freud. (4ªed.). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor.

Garcia-Roza, L. A. (1995). Introdução à metapsicologia freudiana: Artigos de metapsicologia, v. III (pp. 79-120). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor.

Hanns, L. A. (1996). Dicionário comentado do alemão de Freud. Rio de Janeiro, RJ: Imago.

Kaufmann, P. (1996). Dicionário enciclopédico de psicanálise: O legado de Freud e Lacan (pp. 436-441). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editora.

Lacan, J. (1963-64). Seminário XI: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro, RJ, Jorge Zahar Editora, 1979.
Laplanche, J. (1985). Vida e morte em psicanálise. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Laplanche, J, & Pontalis, J.-B. (1992). Vocabulário de psicanálise. (3ª ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Originalmente publicado em 1960)

Mezan, R. (2001) Freud: A trama dos conceitos. (4ª ed.). São Paulo, SP: Perspectiva.

Mezan, R. (2002). Sobre a epistemologia da psicanálise. In: R. Mezan, Interfaces da psicanálise (pp. 437-519), São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Mezan, R. (2007). Que tipo de ciência é, afinal, a Psicanálise? Natureza Humana, 9(2), 319-359.

Mezan, R. (2014). O tronco e os ramos: Estudos sobre história da psicanálise. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Michaelis. Dicionário de alemão online. Recuperado em 10 jun. 2016, de http://michaelis.uol.com.br/escolar/alemao/index.php?lingua=alemao-portugues&palavra=Trieb.

Monzani, L. R. (1989). Freud: O movimento de um pensamento. (2ª ed.). Campinas, SP: Editora da UNICAMP.

Simanke, R. (2009). A psicanálise freudiana e a dualidade entre ciências naturais e ciências humanas. Scientiae Studiae 7(2), 321-235. doi:10.1590/S1678-31662009000200004.

Simanke, R. (2013). Instinto, humanidade e natureza na teoria freudiana das pulsões. In C. C. E. Mouammar, & E. B. V. Campos (Eds.), Psicanálise e questões da contemporaneidade (volume I, pp. 31-63). Curitiba, PR: CRV, São Paulo, SP: Cultura Acadêmica.

Souza, P. C. (1999). As palavras de Freud: O vocabulário freudiano e suas versões. São Paulo, SP: Ática.

Published

2020-05-04

How to Cite

Campos, Érico B. V., Godeguezi, V. M., & Lima, J. G. B. (2020). The status of self-conservation on Freud´s First Instinct Theory. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 11(1), 49–70. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n1p49

Issue

Section

Original Articles