Family and naming in contemporaneity: a psychoanalytic reflection

Authors

  • Brunella Carla Rodriguez Universidade de São Paulo
  • Isabel Cristina Gomes Universidade de São Paulo
  • Danielly Passos De Oliveira Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-5435-9738

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2017v8n1p135

Keywords:

family, homosexuality, gender relations, psychoanalysis

Abstract

This paper intends to reflect on current family models and the possibilities to name these, examining the transformation of the symbolic order in naming systems, parenthood and relationship between sexes. Based on Butler's theories of gender issues and on psychoanalytic references for the bonds, we point out where the norm is ruptured, the moments in which the unintelligible requires a name: as an affirmation of the legitimacy of the very existence of the subject. Through the analisys of an interview, with a homoparental family by adoption, we will present questions about the roles in the family, the related naming system and its implications for the bonds, as the effect of breaking the heterocentric norm. We will make explicit the effects of gender reinventions linked to the recognition of the otherness of the subjects in marital and parental relationships. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Brunella Carla Rodriguez, Universidade de São Paulo

PhD student in Clinical Psychology at the Universidade de São Paulo

Isabel Cristina Gomes, Universidade de São Paulo

PhD in Social Psychology from the Universidade de São Paulo. Full Professor at the Psychology Institute of the Universidade de São Paulo

Danielly Passos De Oliveira, Universidade de São Paulo

PhD in Sociology from the Universidade Federal do Ceará and Université Paris VII. Professor at the Universidade de São Paulo

References

Almeida, M. R. (2012). Os processos subjetivos no acolhimento e na adoção de crianças por casal homoafetivo: um estudo de caso. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo. São Paulo.

Amazonas, M. C. L. A., & Braga, M. G. R. (2006, jul/dez). Reflexões acerca das novas formas de parentalidade e suas possíveis vicissitudes culturais e subjetivas. Ágora, 9(2), 177-191, doi: 10.1590/S1516- 14982006000200002. Recuperado em 23 de novembro de 2016, de http://www.scielo.br/pdf/agora/v9n2/a02v9n2.pdf.

Arán, M. (2003, julho/dezembro). Os destinos da diferença sexual na cultura contemporânea. Revista Estudos feministas, 11(2), 399-422. Arán, M. (2009, setembro/dezembro). A psicanálise e o dispositivo da diferença sexual. Revista Estudos Feministas, 17(3), 653-673.

Arán, M. (2011). Políticas do desejo na atualidade: a psicanálise e a homoparentalidade. Revista Psicologia Política, 11(21), 59-72.

Ayouch, T. (2015). Psicanálise e Homossexualidades: Teoria, clínica, biopolítica. Curitiba, SC: CRV. Badinter, E. (1985). Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro, RJ: Editora Nova Fronteira.

Badinter, E. (1986). Um é o outro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Benghozi, P. (2010). Malhagem, Filiação e Afiliação. Psicanálise dos vínculos: casal, família, grupo, instituição e campo social. (E. D. Galery, trad.). São Paulo, SP: Vetor.

Berenstein, I. (2007). Del ser al hacer: Curso sobre vincularidad. Buenos Aires, Argentina, Barcelona, Espanha, México: Paidós.

Borges, C. C., & Coutinho, M. L. R. (2008). Família e Relações intergeracionais no Brasil hoje: Novas configurações, crises, conflitos e ambiguidades. In Gomes I. C. (Coord.) Família: diagnóstico e abordagens terapéuticas (pp. 45-59). Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan.

Bourdieu, P. (2005). A dominação masculina. (4a ed., M. H. Kuhner, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.

Butler, J. (1990). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Butler, J. P. (2003). O parentesco é sempre tido como heterossexual? (V. A. da Ponte, trad., P. Dentzien, rev. tec.). Cadernos Pagu, 21, 219-260. (Trabalho original publicado em 2002).

Butler, J. P. (2004). Undoing gender. New York, EUA: Routledge.

Câmara dos Deputados (2014). Enquete: Você concorda com a definição de família a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?. Brasília, DF: Autor. Recuperado em 06 de fevereiro de 2016, de http://www2.camara.leg.br/enquetes/votarEnquete/enquete/101CE64E8EC3-436C-BB4A-457EBC94DF4E.

Chodorow, N. (1990). Psicanálise da maternidade. Rio de Janeiro, RJ: Rosa dos tempos.

Corbett, K. (2009). O mistério da homossexualidade. Jornal de Psicanálise, 42(76), 159-176.

Derrida, J., & Roudinesco, E. (2004). De que amanhã: Diálogo. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar. Dicionário Houaiss vai alterar definição do termo família (2016, 13 de abril) O Globo online. Recuperando em 20 de abril de 2016, de http://oglobo.globo.com/sociedade/dicionario-houaiss-vai-alterar-definicaodo-termo-familia-19074406.

Duchenne, S. (2012). Je ne sais pas ce que je serais sans “nanou”. Reflexion autor de l’adoption par les couples d’homosexuelles. La revue Lacanienne, 135-143.

Eiguer, A. (2010). Homoparentalidades, afiliación y vínculo filial. In Rotenberg, E., & Wainer, B. A. (Orgs.). Homoparentalidades: Nuevas familias (2a edic., pp.127-137). Buenos Aires, Argentina: Lugar Editorial.

Freud, S. (1976). O id e o ego. In Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 19, pp. 13-83). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1923).

Freud, S. (2010). O mal estar na civilização, novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos. In Obras completas de Freud: Psicologia analítica (Vol. 18). São Paulo, SP: Companhia das letras. (Trabalho Original publicado em 1930).

Horkheimer, M. (2003). Autoridade e família. In Horkheimer, M. Teoria Crítica I (pp. 76-150). Buenos Aires, Argentina: Amorrortu.

Käes, R. (2011). Um singular plural: A Psicanálise à prova do grupo. São Paulo, SP: Edições Loyola Jesuítas.

Knudsen, P. P. P. S. (2007). Gênero, Psicanálise e Judith Butler – Do transexualismo à política. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Lauriano, C., & Duarte, N. (2011, 29 de abril). Censo 2010 contabiliza mais de 60 mil casais homossexuais. G1. Recuperado em 28 de julho de 2016, de http://glo.bo/mzwP9X.

Legendre, P. (2004). Poder genealógico do Estado. In Altoé, S. (Org.) Sujeito do direito, sujeito do desejo: Direito e psicanálise (pp.79-87). Rio de Janeiro, RJ: Revinter.

Levy, L. (2011). A psicanálise e a homoparentalidade. Cadernos de Psicanálise, 27(30), 153-176.

Melman, C. (2003). O homem sem gravidade: Gozar a qualquer preço. Rio de Janeiro, RJ: Cia de Freud.

Moscheta, M. S., & Santos, M. A. (2009). Relação conjugal homoafetiva: Revolução ou acomodação? In Cunha, M. V., Pasian, S. R., & Romanelli, G. (Orgs). Pesquisas em Psicologia: Múltiplas abordagens (pp. 129-152). São Paulo, SP: Vetor.

Parseval, G. D. (2008). Famille à tout prix. Paris: Éditions du Seuil. Petry, A. R., & Meyer, D. E. E. (2011). Transexualidade e heteronormatividade: Algumas questões para a pesquisa. Revista Textos e Contextos, 10(1), 193- 198.

Puget, J. (2015). Subjetivación discontinua y psicoanálisis. Incertidumbres y certezas. Buenos Aires, Argentina: Lugar editorial.

Puget, J., & Berenstein, I. (1993). Psicanálise do casal. Porto Alegre, RS: Artes médicas.

Rios, M. G. (2007). Casais em filhos por opção, análise psicanalítica através de entrevistas e TAT. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar. Santos, C. (2004). A parentalidade em famílias homossexuais com filhos: Um estudo fenomenológico de vivências de gays e lésbicas.Tese de Doutorado,Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP.

Schneider, M. (2006) Surimpressions sexuelles. Cliniques mediterranées, 74(2), 27-42.

Solis-Ponton, L. (Org.) (2004). Ser pai, ser mãe: Parentalidade: Um desafio para o Terceiro Milênio (M. C. P, Silva, rev. tec. trad.). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Spivacow, M. A. (2012). Clínica psicoanalitica con parejas: Entre la teoria y la intervencion. Buenos Aires, Argentina: Lugar Editorial.

Tort, M. (2001). O desejo frio: Procriação artificial e a crise dos referenciais simbólicos. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Uziel, A. P. (2007). Homossexualidade e adoção. Rio de Janeiro, RJ: Garamond.

Vespucci, G. (2014). Una fórmula deseable: El discurso “somos famílias” como símbolo hegemônico de las reivindicaciones gay-lésbicas. Revista Latinoamericana: Sexualidad, Salud y Sociedade, 17, 30-35.

Zambrano, E. (2008). “Nós também somos família”: Estudo sobre a parentalidade homossexual,travesti e transsexual. Tese de Doutorado, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Winter, J. P. (2010). Homoparentalité et refus du réel. Études, 412(5), 607-615.

Published

2017-02-15

How to Cite

Rodriguez, B. C., Gomes, I. C., & De Oliveira, D. P. (2017). Family and naming in contemporaneity: a psychoanalytic reflection. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 8(1), 135–150. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2017v8n1p135

Issue

Section

Relato de Experiência/Prática Profissional