O ser criativo na pós-modernidade: o convite em “O Pequeno Príncipe”
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.51789Palavras-chave:
criatividade, pós-modernidade, psicanálise, o pequeno príncipe, desenvolvimento subjetivoResumo
A criatividade é fundamental para a subjetividade, sendo demarcadora de uma vida que vale a pena ser vivida. Seu desenvolvimento é dependente e condicionado por diversos processos que ocorrem na infância dos sujeitos. À vista disso, surge a questão: as novas formas de subjetivação que emergem da pós-modernidade afetam tais processos e, se afetam negativamente, podem ser manejadas? Para compreender melhor a correlação entre a pós-modernidade e o desenvolvimento subjetivo empregou-se uma metodologia de ordem psicanalítica teórico-reflexiva, pautadas em Freud, Winnicott, Lacan e autores da sociologia, utilizando a obra “O Pequeno Príncipe” como fio condutor das construções propostas. A partir desta investigação, nota-se que a pós-modernidade produz danos em aspectos fundamentais do desenvolvimento subjetivo como um empobrecimento do registro simbólico, um individualismo exacerbado, uma cultura narcisista e o adoecimento do laço social. Nessa perspectiva, conclui-se que uma possível saída para o adoecimento subjetivo pós-moderno é o (re)enlace do laço social.
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