Psicologia jurídica: Caracterização da prática e instrumentos utilizados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2011v2n1p56

Palavras-chave:

psicologia forense, perfil profissional, perícia psicológica.

Resumo

A pesquisa realizada neste trabalho objetivou levantar o perfil quanto à formação e à prática, bem como a verificação dos instrumentos mais utilizados pelos psicólogos forenses e jurídicos. Entende-se que esta pesquisa auxiliará ainda no entendimento da dinâmica do trabalho realizado e as possibilidades de melhoria. Para tal, foi elaborado um questionário composto por 18 questões, sendo 17 abertas e 1 fechada. Apesar do convite para participação ter sido realizado para diversos profissionais, principalmente aqueles atuantes em fóruns no estado de São Paulo, o grupo entrevistado foi composto por onze profissionais, atuantes nas diversas áreas competentes à psicologia jurídica e forense, há mais de um ano. A pesquisa apontou que há necessidade de mudanças na área quanto ao número baixo de profissionais especializados, bem como sua valorização e maior desenvolvimento de pesquisas e também trabalhos multidisciplinares, em especial no que diz respeito à articulação com os Operadores de Direito. Quanto às perspectivas futuras, os profissionais se dividem, na crença de melhorias. Algumas dificuldades foram encontradas no que diz respeito à busca de artigos específicos sobre a prática da psicologia jurídica e forense. Convém que sejam realizadas outras pesquisas com maior abrangência dos pesquisadores respondentes.

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Biografia do Autor

Marjorie Cristina Rocha da Silva, Universidade São Francisco

Doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade São Francisco

Elisandra Fontana, Faculdades Integradas Einstein de Limeira (FIEL)

Psicóloga pelas Faculdades Integradas Einstein de Limeira (FIEL)

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Publicado

2011-04-05

Como Citar

Silva, M. C. R. da, & Fontana, E. (2011). Psicologia jurídica: Caracterização da prática e instrumentos utilizados. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 2(1), 56–71. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2011v2n1p56

Edição

Seção

Artigos Originais