Análise espacial dos indicadores de continuidade da Celg Distribuição

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-627X.2024.v12.n1.47358

Palavras-chave:

Clusters, Energia Elétrica, Estado de Goiás

Resumo

O presente artigo avalia a distribuição espacial dos indicadores de continuidade de distribuição de energia elétrica em Goiás, no período de 2014 a 2016, por meio de análise de clusters e testes de significância espacial global. Além de apresentar uma análise inédita em relação aos indicadores de continuidade apurados pela distribuidora, o artigo traz ainda uma avaliação da extrapolação dos limites de continuidade, ao avaliar a relação espacial entre a ultrapassagem dos limites regulatórios dentre os conjuntos elétricos da distribuidora. Os resultados apontam os indicadores são espacialmente heterogêneos, com correlação espacial significativa em parte das regiões. Observou-se predominância de clusters com problemas na região do nordeste goiano e padrões aceitáveis na Região Metropolitana de Goiânia e parte da região sudeste do estado. Disso decorre a sugestão para que a empresa aplique experiências dos conjuntos elétricos de sucesso àqueles com dificuldade de atingir os limites regulatórios.

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Biografia do Autor

Marcos Eduardo de Souza Lauro, Polícia Federal

 

Mestre em Economia Aplicada - Universidade Federal de Goiás -UFG

Waldemiro Alcântara da Silva Neto, Universidade Federal de Goiás – UFG

Doutor em Economia Aplicada - Universidade de São Paulo

Professor na Universidade Federal de Goiás – UFG

Programa de Pós-graduação em Economia - Ppgecon/UFG

Sandro Eduardo Monsueto, Universidade Federal de Goiás - UFG - Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia - FACE

Doutor em Economia -  Universidad Autónoma de Madrid (UAM)

Programa de Pós-graduação em Economia - Ppgecon/Universidade Federal de Goiás

Referências

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Publicado

27-02-2024

Como Citar

Lauro, M. E. de S., Alcântara da Silva Neto, W., & Eduardo Monsueto, S. (2024). Análise espacial dos indicadores de continuidade da Celg Distribuição. Economia & Região, 12(1), 138–156. https://doi.org/10.5433/2317-627X.2024.v12.n1.47358