Alteração climática
Uma análise do comércio internacional sob a ótica das emissões de dióxido de carbono equivalente
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-627X.2024.v12.n1.48513Palabras clave:
Emissões de CO2eq, Insumo-Produto, Comércio Internacional.Resumen
O objetivo consiste em estimar o efeito que as cadeias produtivas dos países têm de multiplicar as emissões de poluentes e identificar a interdependência dos fluxos de bens e serviços internacionais por meio do índice de ligação Inter-regional. Para tanto utiliza-se a matriz Insumo-Produto ampliada para coeficientes ambientais, agregando-a em 36 países para o ano de 2012. O volume de produção foi extraído do World Input-Output Database (WIOD) e a emissões medidas em dióxido de carbono equivalente (CO2eq) da Organistion For Economic Co-operation and Development (OECD.stat). Os EUA, China, Japão, Alemanha, França, Rússia e Brasil emitiram juntos mais de 76% do volume de emissões de CO2eq mundial. Os países que apresentam estrutura produtiva com maior grau de multiplicação das emissões de CO2eq são a Suécia, Suíça, Finlândia, Luxemburgo e China. Visto que o aumento de mil toneladas nas emissões de CO2eq nesses países provocam um aumento de 2,59 a 3,66 mil toneladas nas emissões em todos os países pelo efeito em cadeia. A Rússia e a China são as principais economias no encadeamento de insumo intensivos em CO2eq, demandando, respectivamente, 3,2 e 2,9 vezes a mais que a média e ofertando 4,9 e 3,9 vezes a mais que a média.
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