Perfil dos acidentes de trânsito do município de Toledo-PR no período de 2005 a 2016: uma análise das consequências econômicas e sociais

Autores

  • Leandro Kehl Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste
  • Valdir Antônio Galante Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste. https://orcid.org/0000-0002-4850-6153

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-627X.2019v7n2p115

Palavras-chave:

Trânsito, Acidentes, Acidentes e consequências, Toledo/PR

Resumo

Este artigo buscou analisar o perfil dos acidentes de trânsito do município de Toledo/PR no período de 2005 a 2016, a fim de identificar os efeitos econômicos e sociais decorrentes. Para tanto, a metodologia utilizada parte da abordagem qualitativa usando-se dados estruturados de instituições competentes (SYSBM e IPEA), os quais trazem a quantidade de acidentes de trânsito e óbitos resultantes desses acidentes, bem como os custos estimados para cada situação, dentre eles perda de produção, danos à propriedade e custos médicos/hospitalares. Notou-se que os custos financeiros podem ser mensurados, porém os reflexos sociais envolvendo a dor e o sofrimento dos familiares e amigos das vítimas dos acidentes de trânsito são incalculáveis. Verificou-se ainda que, as vítimas geralmente ficam afastadas do trabalho, podendo levar ao empobrecimento constante, repercutindo negativamente na própria vida e da sociedade em geral.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Leandro Kehl, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste

Graduado em Ciências Econômicas pela UNIOESTE/Toledo, é funcionário da Secretaria de Segurança e Trânsito do Município de Toledo/PR.

Valdir Antônio Galante, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste.

Doutor em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Toledo). Professor Adjunto do Curso de Ciências Econômicas da UNIOESTE/Toledo.

Referências

ABRASPE – Associação Brasileira de Pedestres. Motoristas e Pedestres: em busca de uma convivência pacífica. Rio de Janeiro: ABRASPE, 2007. Disponível em: https://goo.gl/3PVrHz. Acesso em: 05 jun. 2017.

BARBOZA, V. M. Política Pública e Recurso Administrativo de Trânsito. 2016. 25 f. TCC (Graduação em Administração) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2016.

BERWIG, A. Direito do Trânsito. Ijuí: Ed. Unijuí, 2013. p. 15-16. Disponível em: https://goo.gl/v2eko7. Acesso em 05 jun. 2017.

BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1997. Disponível em: https://goo.gl/R3Yhnu. Acesso em 06 jun. 2017.

CASTIGLIONI, A. H. Inter-relações entre a frota de veículos, a ocorrência de acidentes de trânsito e o adensamento populacional no Espírito Santo. Ateliê Geográfico, v. 8, n. 1, p. 103-127, abr/2014. Disponível em: https://goo.gl/6bavK4. Acesso em: 08 nov. 2017.

CRUZ, M. J. A. Os impactos dos acidentes de trânsito por lesão corporal na vida dos vitimados em face ao controle social do Estado. 2013. 102 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano) Universidade da Amazônia (UNAMA) – Belém, 2013. Disponível em: https://goo.gl/EUAm5w. Acesso em 26 ago. 2017.

DETRAN-PR – Departamento de Trânsito do Paraná. Estatísticas de Trânsito do Paraná. 2017. Disponível em: www.detran.pr.gov.br. Acesso em: 28 maio 2017.

DUARTE, F. Planejamento Urbano. Curitiba: Ibpex, 2007.

DUARTE, L. Internações por acidentes de motos mais que dobram em cinco anos. Portal da Saúde, 31 jul. 2015. Brasília: 2015. Disponível em: https://goo.gl/BML6l5. Acesso em: 19 nov. 2017.

FERREIRA, A. A importância da integração dos componentes do trânsito para uma Rondonópolia melhor. A Tribuna Mato Grosso, 19 set. 2013. Rondonópolis: 2013. Disponível em: https://goo.gl/7vxXAU. Acesso em: 19 nov. 2017.

FOLLADOR, D. P. Constituição do Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade: Um Estudo Comparativo de Belo Horizonte e Curitiba. 2011. 181 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Urbana) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC) - Curitiba, 2011. p.19. Disponível em: https://goo.gl/27qw99. Acesso em 28 maio 2017.

FREIRE, R. T. de S. Trânsito: um Problema Urbano. 2011. 86 f. TCC (Especialização em Engenharia Urbana) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: https://goo.gl/jjGk7v. Acesso em 18 jun. 2017.

GOMES, D. V. Educação para o consumo ético e responsável. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 16 jan a jun. 2012. p. 1-14. Disponível em: https://goo.gl/UdiL7q. Acesso em: 18 jun. 2017.

GONÇALVES, A. C. Políticas Públicas e Aspectos Legais. Maringá-PR, 2012. p.13. Disponível em: https://goo.gl/BpZX6F. Acesso em: 03 jul. 2017.

GUNTHER, H. Pesquisa Qualitativa Versus Pesquisa Quantitativa: Esta é a Questão? Psicologia: Teoria e Pesquisa, maio-ago, 2006, vol. 22 n. 2, p.201-210. Disponível em: https://goo.gl/HkZ4Ec. Acesso em: 16 jul. 2017.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas de População. 2017. Disponível em: www.biblioteca.ibge.gov.br. Acesso em: 09 jun. 2017.

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estimativa dos Custos de Acidentes de Trânsito no Brasil com Base na Atualização Simplificada das Pesquisas Anteriores ao Ipea. Relatório de Pesquisa. Brasília: IPEA, 2015. Disponível em: https://goo.gl/zwyAc3. Acesso em:09 jun. 2017.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Aglomerações Urbanas Brasileiras. Relatório Executivo/IPEA, ANTP. Brasília: IPEA, 2003. Disponível em: https://goo.gl/GBptwV. Acesso em: 09 jun. 2017.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Aglomerações Urbanas Brasileiras. Relatório Executivo/IPEA, ANTP. Brasília: IPEA, 2003, p. 8. Disponível em: https://goo.gl/PPBnAe. Acesso em: 16 nov. 2017.

LIMA, N. L. de.; KUHN, S. F. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TOLEDO. Secretaria de Segurança e Trânsito. 2017. Disponível em: www.toledo.pr.gov.br. Acesso em: 18 jul. 2017.

MAYOU, R. et al. Prediction of psychological outcomes one year after a motor vehicle accident. The American Journal of Psychiatry, August, 2001. p.158-8. Disponível em: https://goo.gl/J8hJGw. Acesso em: 14 jun. 2017.

MELLO, J. M. H. P. et al. Acidentes e violências no Brasil. I – Análise dos dados de mortalidade. Rev. Saúde Pública, v. 31 (Supl. 4), 1997. p.5-25. Disponível em: <https://goo.gl/uUPQHJ> Acesso em: 22 set. 2017.

MESQUITA FILHO, M. Acidentes de trânsito: as consequências visíveis e invisíveis à saúde da população. Rev. Espaço Acadêmico. São Paulo, v.11, n. 128, 2012. p.148-157. Disponível em: https://goo.gl/6kmd87. Acesso em: 20 set. 2017.

NUNES, O. A. Acidentes de Trânsito e fator Humano. NetSaber – Artigos. 2014. Disponível em: https://goo.gl/ak5pEQ. Acesso em: 14 jun. 2017.

PONTES, M. Políticas públicas para o trânsito. Portal do Trânsito, Brasil, 01 fev. 2016. Disponível em: https://goo.gl/auJyLc. Acesso em: 16 jun. 2017.

PAUTZ, S. Avaliação das expectativas e perspectivas na educação para o trânsito no município de Panambi (RS). TCC (Especialização em gestão Pública Municipal) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2012. p.15. Disponível em: https://goo.gl/87rZsq. Acesso em 11 jun. 2017.

RIBEIRO, A. R. Sistema de Registro de Ocorrências de Bombeiros: análise e projeto orientado a objetos do sistema existente. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnólogo em Processamento de Dados) - União Educacional de Cascavel - UNIVEL. Cascavel, 2015.

ROCHA, F. C. da. A atuação dos psicólogos de trânsito nas clínicas credenciadas ao Detran da cidade de boa vista do estado de Roraima. 51 f. Monografia (Pós-Graduação em Psicologia no Trânsito) – Universidade Paulista – UNIP. Maceió, 2013. Disponível em: https://goo.gl/rcGR6c. Acesso em: 11 jun. 2017.

RODRIGUES, J. M. Estado da motorização individual no Brasil – Relatório 2015. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles, 2015.
SYSBM – Sistema de Registro e Estatísticas de Ocorrências. Cascavel: Corpo de Bombeiros, 2017. Disponível em: http://www.bombeiroscascavel.com.br/registroccb/imprensa.php. Acesso em 01 jul. 2017.

VASCONCELLOS, E. A de. A cidade, o Transporte e o Trânsito. São Paulo: Prolivros, 2005.

VASCONCELLOS, E. A. Transporte urbano nos países em desenvolvimento: reflexões e propostas. 3.ed. São Paulo: Annablume, 2000. p. 284.

VIEIRA, H. Engenharia de Tráfego. [S.l.: s.n.]. 2012. Disponível em: https://goo.gl/4Vz5tr. Acesso em: 01 jul. 2017.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Status Report on Road Safety 2013: Supporting a Decade of Action. Geneva: WHO, 2013. Disponível em: https://goo.gl/xZMuiW. Acesso em: 11 maio 2017.

ZIMMERMANN, C. O Lado Oculto dos Acidentes de Trânsito. 2008. 59 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Universidade Católica Dom Bosco – Campo Grande, 2008. p.19. Disponível em: https://goo.gl/3Eam73. Acesso em: 27 jun. 2017.

Downloads

Publicado

09-12-2019

Como Citar

Kehl, L., & Galante, V. A. (2019). Perfil dos acidentes de trânsito do município de Toledo-PR no período de 2005 a 2016: uma análise das consequências econômicas e sociais. Economia & Região, 7(2), 115–131. https://doi.org/10.5433/2317-627X.2019v7n2p115

Edição

Seção

Artigos