Do retrato ao signo: a imagem como parte constitutiva de uma crença

Autores/as

  • Luiz Carlos da Silva Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-9126.2014v8n15p46

Palabras clave:

Fotografia, Memória, Iconografia.

Resumen

Passado um século do início do Movimento do Contestado (1912-1916), maior conflito armado do século XX no Brasil, estátuas do monge João Maria foram colocadas em áreas públicas de cidades catarinenses. Em comum, elas apresentavam vários elementos iconográficos, o que nos levou a analisar a matriz iconográfica destas obras públicas bem como fazer alguns apontamentos acerca dos motivos da permanência e dos usos desta imagem primeira, no caso, uma fotografia supostamente elaborada no final do século XIX. Procuramos demonstrar que, após um século, a memória que se tem do antigo eremita é indissociável da imagem fotográfica que serviu de modelo para as recentes representações do monge.

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Biografía del autor/a

Luiz Carlos da Silva, Universidade Federal do Paraná

Doutorando pela Universidade Federal do Paraná

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Publicado

2014-12-22

Cómo citar

Silva, L. C. da. (2014). Do retrato ao signo: a imagem como parte constitutiva de uma crença. Domínios Da Imagem, 8(15), 46–74. https://doi.org/10.5433/2237-9126.2014v8n15p46

Número

Sección

Artigos gerais