Juventudes Possíveis: Espaço social da cultura juvenil na série “Nada Ortodoxa”
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2022v16n30p243Palavras-chave:
Juventude, Ficção Seriada, Representação, Narrativas Audiovisuais.Resumo
O objetivo deste artigo é entender como a juventude é constituída socialmente e vivenciada em suas múltiplas significações. A partir do detalhamento da narrativa da série estadunidense “Nada Ortodoxa” (Unorthodox), produção original da Netflix, baseada em uma história real anteriormente lançada em livro, pretende-se analisar como as representações de juventude são construídas no embate social e que elementos são necessários para firmá-la em seu protagonismo. Para tanto, recorre-se a obras de autores como Pierre Bourdieu (1978), José Machado Pais (1993), Luís Antônio Groppo (2000), entre outros clássicos dos Estudos Culturais no que tange à juventude. Como conclusão, apontamos os desdobramentos levantados para a representação espacial na qual a protagonista se insere, importante meio de firmar características e moldar identidade.
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