Produção audiovisual do artista goiano Paulo Fogaça
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2018v12n23p6Palavras-chave:
audiovisual, Experimentalismo, Ditadura militar.Resumo
Fotografia, vídeo, fotocópia, fax, computador e audiovisual - slides sincronizados a sons de fitas cassetes - foram alguns meios, pautados na imagem técnica, apropriados por alguns artistas brasileiros na década de 1970 no Brasil. Destaco neste artigo três audiovisuais produzidos pelo artista goiano Paulo Fogaça (1936 - ): Bichomorto, Hieróglifos e Campo Cerrado. O objetivo é apontar para o diálogo entre as imagens constituintes de tais audiovisuais com o momento artístico, imerso em pesquisas experimentais, tanto imagéticas como sonoras e, ainda com o político, que foi o da ditadura militar. Destaco a presença recorrente da imagem do arame farpado como elemento discursivo do contexto cerceador que pairava sobre a sociedade brasileira daquela época, tanto por suas qualidades físicas, como objetivas, ou seja, de uso.
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Referências
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