Em prol da moralidade e da disciplina: os Oficiais do Culto da Marinha Imperial entre 1822 e 1865
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p102Palabras clave:
Capelães, Marinha do Brasil, Império do Brasil, Moralização, RegulamentaçãoResumen
Com a Independência do Brasil, formalmente teve início o lento processo de constituição das instituições nacionais, dentre as quais a Marinha do Brasil. A estruturação administrativa e de pessoal da Armada Imperial brasileira não se deu de modo rápido, na medida em que, passadas quatro décadas de sua independência, o Brasil ainda vivenciava um lento e conturbado processo de formação enquanto Estado-Nação. Nas primeiras décadas após a independência variadas transformações administrativas ocorreram na estrutura da Marinha Imperial Brasileira, inclusive no que dizia respeito ao pessoal. Contudo, a função de Capelão da Armada recebeu pouca atenção das autoridades navais no que concernia à efetivação de um Corpo Eclesiástico dotado de uma clara regulamentação que visasse a sua profissionalização. O objetivo do presente artigo é discutir a atuação dos Oficiais do Culto da Armada Imperial e os discursos a respeito das atribuições destes religiosos, disseminados pela imprensa ou em relatórios ministeriais, no período compreendido entre a década de 1820 e o princípio da de 1860.Descargas
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