The institutionalization of funk carioca and culture as creative invention
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2015v8n15p398Keywords:
Aesthetics, Body, Sound, Creativity, Passinho danceAbstract
The article shows the creative way funk carioca responds the institutionalization process by which it came through the last decade. This institutionalization is accompanied by an immobilization and selection of certain meanings in an attempt to turn funk more legitimate whereas some of its subversive traits are neutralized. However, the funk subjects in their desire to make their knowledge and creations circulate give in contrast creative responses to the demands of the surrounding society. We depart from the lyrics and its semantic meaning to get to the body and sound. The funk artist seeks the path of ambiguity, stating both their identity and difference while shaping their productions in order to make them more permeable to the official taste. Funk transforms and stays true to itself.Downloads
Download data is not yet available.
References
A BATALHA do passinho. Direção de Emílio Domingos. Rio de Janeiro: Osmose Filmes, 2012. Documentário.
BATALHA DO PASSINHO. Comunidade. Todo mundo no passinho. 2011. Disponível em: https://www.facebook.com/batalhadopassinho/info?tab=page_info. Acesso em: 11 maio 2015.
BOURDIEU, Pierre. Distinction: a social critique of the judgment of taste. London: Routledge and Kegan Paul, 1984.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac e Naify, 2009.
CIDINHO; DOCA. Rap da felicidade. São Paulo: Universal Music, 2009. Web Hits, v. 1.
FORNACIARI, Christina. Funk da gema, de apropriação a invenção: por uma estética popular brasileira. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2011.
FRANK, Mc; TICÃO, Mc. Encomenda. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RgnJxTpeh68. 21 nov. 2007. Acesso em: 11 maio 2015.
FRY, Peter. Feijoada e ‘soul food’: notas sobre a manipulação de símbolos étnicos e nacionais. In: FRY, Peter. Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 47-53.
GONÇALVES, José Reginaldo. Autenticidade, memória e ideologias nacionais: o problema dos patrimônios culturais. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 1, fasc. 2, p. 264-2 75, 1988.
GONÇALVES, José Reginaldo. Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 11, fasc. 23, p. 15-36, 2005.
MÁGICO, Mc. Hoje eu tô facinho. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vfkGFcc0jPY. 30 jun. 2008. Acesso em: 11 maio 2015.
MARTINS, Rosana; CANEVACCI, Massimo. Lusophone hip hop, who we are and where we are: identity, urban culture and belonging. London: Sean Kingston Publishing, 2015.
MIZRAHI, Mylene. Figurino funk: uma etnografia sobre roupa, corpo e dança em uma festa carioca. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) -Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006a.
MIZRAHI, Mylene. A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010a.
MIZRAHI, Mylene. A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2014a.
MIZRAHI, Mylene. A moda funk: juventude, gênero e geração desenhando diferenças estilísticas. In: BARBOSA, L. (Org.). Juventudes e gerações no Brasil contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2012b. v. 1, p. 211-237.
MIZRAHI, Mylene. Brazilian jeans: materiality, body and seduction at a Rio de Janeiro’s Funk Ball. In: MILLER, D.; WOODWARD, S. (Ed.). Global denim. Oxford: Berg, 2011. p. 103-126.
MIZRAHI, Mylene. Cabelos como extensões: relações protéticas, materialidade e agência na estética funk carioca. Textos escolhidos de cultura e arte populares (TECAP), Rio de Janeiro, v. 9, fasc. 2, p. 137-157, 2012a.
MIZRAHI, Mylene. É o beat que dita: criatividade e a não-proeminência da palavra na estética funk carioca. Desigualdade e Diversidade: Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio, Rio de Janeiro, v. 7, fasc. 2, p. 175-204, 2010b.
MIZRAHI, Mylene. Figurino funk: a imbricação que a estética nos faz ver. In: GIUMBELLI, E.; DINIZ, J. C. V.; NAVES, S. C. Leituras sobre música popular: reflexões sobre sonoridades e cultura. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2008. p. 121-134.
MIZRAHI, Mylene. Figurino funk: uma etnografia dos elementos estéticos de uma festa carioca. In: LEITÃO, D.; LIMA, D.; PINHEIRO-MACHADO, R. Antropologia e consumo: diálogos entre Brasil e Argentina. Porto Alegre: AGE, 2006b. p. 201-211.
MIZRAHI, Mylene. Indumentária funk: a confrontação da alteridade colocando em diálogo o local e o cosmopolita. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 13, fasc. 28, p. 231-262, 2007.
MIZRAHI, Mylene. Mulher já nasce veada: estética, gênero e pessoa no Brasil urbano. Version: Estudios de Comunicacion y Politica, México, v. 33, p. 119-131, 2014b.
MIZRAHI, Mylene. No Brasil tudo acaba em funk: indústria cultural, criatividade e agência em um movimento urbano. Curso Livre de Folclore e Cultura Popular. Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, 2013b. Palestra.
MIZRAHI, Mylene. O figurino funk e a sedução: a roupa, o corpo e a dança na esfera da festa. Interseções, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 149-171, 2009.
MIZRAHI, Mylene. Rio de Janeiro, uma cidade ciborgue. Cadernos do Desenvolvimento Fluminense, Rio de Janeiro, v. 1, p. 141-161, 2013a.
MOURA, Ananda. Empresária se especializa em transformar artistas do funk, como Anitta e Naldo em astros. O Globo, Rio de Janeiro, 19 abr. 2005. Disponível em: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/empresaria-se-especializa-em-transformar-artistasdo-funk-como-anitta-naldo-em-astros-2-15898736. Acesso em: 11 maio 2015.
SAHLINS, Marshall. O pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um ‘objeto’ em via de extinção (parte I). Mana, Rio de Janeiro, v. 3, fasc. 1, p. 41-73, 1997.
SAPIR, Edward. Cultura ‘autêntica’ e ‘espúria’. Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, v. 2, fasc. 4, p. 35-60, 2012.
STRATHERN, Marilyn. Partial connections. 2. ed. Lanham: Altamira Press. 2004.
WAGNER, Roy. The invention of culture. Chicago: University of Chicago Press, 1981.
BATALHA DO PASSINHO. Comunidade. Todo mundo no passinho. 2011. Disponível em: https://www.facebook.com/batalhadopassinho/info?tab=page_info. Acesso em: 11 maio 2015.
BOURDIEU, Pierre. Distinction: a social critique of the judgment of taste. London: Routledge and Kegan Paul, 1984.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac e Naify, 2009.
CIDINHO; DOCA. Rap da felicidade. São Paulo: Universal Music, 2009. Web Hits, v. 1.
FORNACIARI, Christina. Funk da gema, de apropriação a invenção: por uma estética popular brasileira. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2011.
FRANK, Mc; TICÃO, Mc. Encomenda. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RgnJxTpeh68. 21 nov. 2007. Acesso em: 11 maio 2015.
FRY, Peter. Feijoada e ‘soul food’: notas sobre a manipulação de símbolos étnicos e nacionais. In: FRY, Peter. Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 47-53.
GONÇALVES, José Reginaldo. Autenticidade, memória e ideologias nacionais: o problema dos patrimônios culturais. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 1, fasc. 2, p. 264-2 75, 1988.
GONÇALVES, José Reginaldo. Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 11, fasc. 23, p. 15-36, 2005.
MÁGICO, Mc. Hoje eu tô facinho. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vfkGFcc0jPY. 30 jun. 2008. Acesso em: 11 maio 2015.
MARTINS, Rosana; CANEVACCI, Massimo. Lusophone hip hop, who we are and where we are: identity, urban culture and belonging. London: Sean Kingston Publishing, 2015.
MIZRAHI, Mylene. Figurino funk: uma etnografia sobre roupa, corpo e dança em uma festa carioca. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) -Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006a.
MIZRAHI, Mylene. A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010a.
MIZRAHI, Mylene. A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2014a.
MIZRAHI, Mylene. A moda funk: juventude, gênero e geração desenhando diferenças estilísticas. In: BARBOSA, L. (Org.). Juventudes e gerações no Brasil contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2012b. v. 1, p. 211-237.
MIZRAHI, Mylene. Brazilian jeans: materiality, body and seduction at a Rio de Janeiro’s Funk Ball. In: MILLER, D.; WOODWARD, S. (Ed.). Global denim. Oxford: Berg, 2011. p. 103-126.
MIZRAHI, Mylene. Cabelos como extensões: relações protéticas, materialidade e agência na estética funk carioca. Textos escolhidos de cultura e arte populares (TECAP), Rio de Janeiro, v. 9, fasc. 2, p. 137-157, 2012a.
MIZRAHI, Mylene. É o beat que dita: criatividade e a não-proeminência da palavra na estética funk carioca. Desigualdade e Diversidade: Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio, Rio de Janeiro, v. 7, fasc. 2, p. 175-204, 2010b.
MIZRAHI, Mylene. Figurino funk: a imbricação que a estética nos faz ver. In: GIUMBELLI, E.; DINIZ, J. C. V.; NAVES, S. C. Leituras sobre música popular: reflexões sobre sonoridades e cultura. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2008. p. 121-134.
MIZRAHI, Mylene. Figurino funk: uma etnografia dos elementos estéticos de uma festa carioca. In: LEITÃO, D.; LIMA, D.; PINHEIRO-MACHADO, R. Antropologia e consumo: diálogos entre Brasil e Argentina. Porto Alegre: AGE, 2006b. p. 201-211.
MIZRAHI, Mylene. Indumentária funk: a confrontação da alteridade colocando em diálogo o local e o cosmopolita. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 13, fasc. 28, p. 231-262, 2007.
MIZRAHI, Mylene. Mulher já nasce veada: estética, gênero e pessoa no Brasil urbano. Version: Estudios de Comunicacion y Politica, México, v. 33, p. 119-131, 2014b.
MIZRAHI, Mylene. No Brasil tudo acaba em funk: indústria cultural, criatividade e agência em um movimento urbano. Curso Livre de Folclore e Cultura Popular. Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, 2013b. Palestra.
MIZRAHI, Mylene. O figurino funk e a sedução: a roupa, o corpo e a dança na esfera da festa. Interseções, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 149-171, 2009.
MIZRAHI, Mylene. Rio de Janeiro, uma cidade ciborgue. Cadernos do Desenvolvimento Fluminense, Rio de Janeiro, v. 1, p. 141-161, 2013a.
MOURA, Ananda. Empresária se especializa em transformar artistas do funk, como Anitta e Naldo em astros. O Globo, Rio de Janeiro, 19 abr. 2005. Disponível em: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/empresaria-se-especializa-em-transformar-artistasdo-funk-como-anitta-naldo-em-astros-2-15898736. Acesso em: 11 maio 2015.
SAHLINS, Marshall. O pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um ‘objeto’ em via de extinção (parte I). Mana, Rio de Janeiro, v. 3, fasc. 1, p. 41-73, 1997.
SAPIR, Edward. Cultura ‘autêntica’ e ‘espúria’. Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, v. 2, fasc. 4, p. 35-60, 2012.
STRATHERN, Marilyn. Partial connections. 2. ed. Lanham: Altamira Press. 2004.
WAGNER, Roy. The invention of culture. Chicago: University of Chicago Press, 1981.
Downloads
Published
2015-07-31
How to Cite
MIZRAHI, Mylene. The institutionalization of funk carioca and culture as creative invention. Antíteses, [S. l.], v. 8, n. 15, p. 398–422, 2015. DOI: 10.5433/1984-3356.2015v8n15p398. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/21711. Acesso em: 17 feb. 2025.
Issue
Section
Articles
License
Copyright (c) 2015 Antiteses
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The journal reserves the copyright on the contributions published, without material compensation for the author, and may make them available online in Open Access mode, through its own system or other databases; you can also make normative, orthographic and grammatical changes in the originals, in order to maintain the cultured standard of the language, with the final consent of the authors. The opinions expressed by the authors are their sole responsibility.