Subjetividade, escrita de si e o simbolismo da mandala
uma genealogia foucaultiana sobre a autobiografia de Carl Gustav Jung
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2022v15n30p218-242Palavras-chave:
Sujeito, Subjetividade, Autobiografia, Escrita de si, HistóriaResumo
As escritas de si, ou narrativas autobiográficas, constituem uma rica documentação para pesquisas historiográficas quando a investigação histórica busca conhecer formas e práticas de subjetividade em um passado individual e social. A partir dos estudos de autores como Michel Foucault, a historiografia contemporânea localiza nas escritas de si uma importante e necessária documentação para delimitar e problematizar “objetos” como o sujeito. Através da relação entre autor-vida-obra, essa pesquisa problematiza a construção da subjetividade por meio de uma leitura foucaultiana sobreas práticas de subjetivação na composição e modificação de si mesmo. Assim, essa pesquisa foi mobilizada pelo interesse na problematização da modificação e transformação da subjetividade de Carl Gustav Jung a partir da leitura de suas experiências pessoais narradas em sua autobiografia.
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