Arquitetura do poder no Maranhão: O Prédio do 24º Batalhão de caçadores, ícone do Art déco na Era Vargas no Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n26p331Resumo
Poder e arquitetura sempre estiveram conectados. As construções do século XX expressam os ideários vigentes. Foucault em seus estudos sobre projetos de hospitais, presídios e instituições militares demonstrou as intrínsecas relações entre os dois campos disciplinares. No Maranhão, a Era Vargas, representou um período autoritário de renovações urbanas para capital, mesmo com a economia do Estado decadente. Em 1936, o urbanista Jose Octacílio de Saboia Ribeiro foi Prefeito de São Luís, capital do Estado, atendendo ao convite do interventor Paulo Ramos e sua gestão tinha por objetivo promover a renovação do Maranhão transformando a velha capital maranhense de perfil colonial em uma cidade moderna. O plano urbano causou muitas polêmicas e resistências, e as ideias de renovação só foram executadas pelo sucessor do prefeito, Pedro Neiva de Santana, que promoveu a demolição do casario colonial para abertura de novas avenidas e construção de novos prédios institucionais. Essas obras, marcos do modernismo na capital, culminaram com a abertura da avenida Getúlio Vargas e a construção do prédio do 24º batalhão caçadores, obras representativas da arquitetura do poder do Maranhão, este artigo busca refletir sobre a arquitetura do poder no Maranhão tomando como referência o prédio do 24 BCDownloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Antíteses adota a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor (es), que cedem à Revista Antíteses o direito de exclusividade de primeira publicação.
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/