Assistência e cultura material: o património móvel do hospital da Santa Casa da Misericórdia de Pombal na segunda metade do século XIX

Ricardo Pessa de Oliveira

doi:10.5433/1984-3356.2017v10n20p729

Autores

Ricardo Pessa de Oliveira Universidade Aberta, Cátedra Infante D. Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização https://orcid.org/0000-0003-2528-6212

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2017v10n20p729

Palavras-chave:

Portugal, Século XIX, Assistência, Misericórdia, Hospital

Resumo

Este artigo tem por objeto de estudo uma instituição que teve, e continua a ter, um papel de suma importância na sociedade, designadamente no que respeita à prestação de cuidados de saúde. Após a fundação da primeira Misericórdia, a de Lisboa, em 1498, assistiu-se a uma difusão célere destas instituições, que passaram a deter o quase monopólio da assistência em Portugal. Este texto estuda uma dessas confrarias de leigos, sob imediata proteção régia, viradas para o exterior, com o propósito de praticar as 14 obras de misericórdia do catecismo cristão: a Santa Casa da Misericórdia de Pombal, irmandade com existência documentada em 1628. Depois de uma breve incursão pelas diferentes fases que a instituição conheceu ao longo da história, o texto debruça-se sobre o edifício do hospital, os assalariados do sector da saúde, os doentes internados e, sobretudo, o património móvel existente naquele espaço na segunda metade de Oitocentos.

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Biografia do Autor

Ricardo Pessa de Oliveira, Universidade Aberta, Cátedra Infante D. Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização

Doutor em História Moderna pela Universidade de Lisboa. É pesquisador da Universidade Aberta, Cátedra Infante D. Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização/Universidade de Lisboa.

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