A institucionalização do funk carioca e a invenção criativa da cultura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2015v8n15p398

Palavras-chave:

Estética, Corpo, Som, Criatividade, Dança do passinho

Resumo

O artigo mostra o modo criativo com que o funk carioca respondeu ao processo de institucionalização pelo qual veio passando na última década. Essa institucionalização se faz acompanhar de uma tentativa de imobilização e seleção de determinados significados em detrimento de outros, gerando como desdobramento uma maior legitimação do funk como manifestação cultural a partir da neutralização de alguns de seus traços subversivos. Contudo os sujeitos funk, em sua vontade de fazer seus saberes e criações circularem, concedem em contrapartida respostas criativas às demandas da sociedade envolvente. Partimos das letras das músicas e seu significado semântico para chegarmos ao corpo e à sonoridade. O artista funk busca o caminho da ambiguidade, afirmando sua identidade e diferença ao mesmo tempo em que moldando suas produções e tornando-as mais permeáveis ao gosto oficial. O funk se transforma mantendo-se fiel a si mesmo.

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Biografia do Autor

Mylene Mizrahi, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Doutora em Antropologia Cultural Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-doutoranda em Sociologia e Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

31-07-2015

Como Citar

MIZRAHI, Mylene. A institucionalização do funk carioca e a invenção criativa da cultura. Antíteses, [S. l.], v. 8, n. 15, p. 398–422, 2015. DOI: 10.5433/1984-3356.2015v8n15p398. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/21711. Acesso em: 23 nov. 2024.