Comércio de Almas & Política Externa: a Diretriz Atlântico-Africana da Diplomacia Imperial Brasileira,

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2011v4n7p417

Palavras-chave:

História política, Tráfico atlântico de escravos, Política externa

Resumo

Em seu Relatório de 1849, Paulino José Soares de Sousa, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Império, proferiu os seguintes dizeres: “a questão do tráfico é inquestionavelmente uma das de maior transcendência, não só quanto as nossas relações internacionais, mas ainda quanto ao estado interno e futuro do país”. De fato, até meados do século XIX a questão do tráfico atlântico de escravos foi um dos principais pontos de pauta da diplomacia imperial. Este trabalho procura, pois, através do estudo dos Relatórios Ministeriais apresentados à Assembléia Geral Legislativa no decorrer das décadas de 1830, 40 e 50, explorar as variações sofridas pela diretriz atlântico-africana da política externa brasileira ao longo de um período marcado pela campanha internacional em prol da abolição do comércio de escravos pelo Atlântico. Como procuramos demonstrar no decorrer dos quatro capítulos que compõem o presente estudo, esta diretriz esteve diretamente relacionada ao destino do tráfico negreiro, a tal ponto que, uma vez encerrado o tráfico entre a África e o Brasil a mesma deixou de ser uma das prioridades da política externa brasileira.

Biografia do Autor

Gilberto da Silva Guizelin, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Mestre em História pela Universidade Estadual de Londrina.

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Como Citar

GUIZELIN, Gilberto da Silva. Comércio de Almas & Política Externa: a Diretriz Atlântico-Africana da Diplomacia Imperial Brasileira,. Antíteses, [S. l.], v. 4, n. 7, p. 417–418, 2011. DOI: 10.5433/1984-3356.2011v4n7p417. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/10156. Acesso em: 5 jul. 2024.