Karitiana de Rondônia: Trabajo, técnica y exclusión de la dignidad a través del Trabajo esclavizado
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2025.v11.52757Palabras clave:
violencia, expropriación, (re)existenciaResumen
El artículo tiene como objetivo plantear interrogantes sobre cómo se produjeron cambios en relación al trabajo indígena, con énfasis en los Karitiana de Rondônia, como resultado de la expansión del capitalismo y los métodos utilizados para asegurar el despojo territorial, reverberando en diferentes formas de violencia. Autores como Marx (2008), Luxemburgo (1970), Hobsbawm (2006), Mendonça (2004), Thomaz Júnior (2012), entre otros, fueron utilizados para discutir la categoría obra. En las concepciones que surgen a lo largo de este artículo, se puede observar que el etnocidio aplicado por los invasores europeos sigue presente, los diversos conflictos siguen siendo parte del día a día de los pueblos indígenas, en un país en el que sus representantes políticos, ya sea en el legislativo, ejecutivo o judicial, relegan, dan licencia para invadir las tierras y matar al resto de la población originaria, el simple hecho de vivir para estos pueblos ya es una (Re)Existencia. Así, con el avance de las técnicas en el siglo XX, la producción y el consumo se aceleraron, dando lugar a nuevas formas de desterritorialización de las etnicidades, obligando a las organizaciones internacionales a exigir reparaciones al gobierno brasileño. De esta manera, el Banco Mundial influyó directamente en las demarcaciones de tierras indígenas en Brasil, se puede decir que solo fue posible por imposición de organismos internacionales.
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