Ecos Kararaô - nosso açougue é o mato, nosso mercado é o rio: considerações a respeito da Hidrelétrica Belo Monte

Autores/as

  • Sheila Castro Universidade Federal do Paraná
  • Eliaquim Timóteo da Cunha Universidade Federal do Amazonas
  • Ivaneide Bandeira Cardozo Universidade Federal de Rondônia
  • Luís Carlos Maretto Universidade Federal de Rondônia
  • Adnilson de Almeida Silva Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2014.v1.18288

Palabras clave:

Amazônia, Belo Monte, Comunidades, Desenvolvimento, Discurso.

Resumen

Este artigo objetiva apontar alguns aspectos da participação de diversas etnias indígenas e comunidades tradicionais nos embates que envolvem os governos em suas esferas federal, estadual e municipal. Visa também evidenciar a questão dos acordos comerciais e a implantação de mais um dos empreendimentos de grande porte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que proporcionará grandes impactos ambientais e étnicos para as populações que estão dentro e no entorno da área afetada diretamente pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte - UHBM, no Estado do Pará. O discurso do progresso proferido pelos defensores da hidrelétrica confronta-se com os contextos e objetivos das comunidades que não visualizam os benefícios oriundos do empreendimento, estes indicadores de grandes transformações nos modos de vida, visto que a relação intrínseca com o rio será definitivamente rompida e a nova realidade se sobreporá em seus territórios, de modo que algumas de suas práxis existenciais não poderão ser realizadas em virtude da implantação da UHBM.

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Biografía del autor/a

Sheila Castro, Universidade Federal do Paraná

Geógrafa. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Eliaquim Timóteo da Cunha, Universidade Federal do Amazonas

Cientista social. Mestrando em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM

Ivaneide Bandeira Cardozo, Universidade Federal de Rondônia

Licenciada em História. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR

Luís Carlos Maretto, Universidade Federal de Rondônia

Engenheiro Florestal. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR

Adnilson de Almeida Silva, Universidade Federal de Rondônia

Geógrafo. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná – UFPR. Professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia – UNIR

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Publicado

2014-05-20

Cómo citar

Castro, S., Cunha, E. T. da, Cardozo, I. B., Maretto, L. C., & Almeida Silva, A. de. (2014). Ecos Kararaô - nosso açougue é o mato, nosso mercado é o rio: considerações a respeito da Hidrelétrica Belo Monte. Geographia Opportuno Tempore, 1(1), 102–121. https://doi.org/10.5433/got.2014.v1.18288

Número

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